Portal IDEA

Básico de Analista de Sistemas

 BÁSICO DE ANALISTA DE SISTEMAS

 

Documentação, Testes e Manutenção 

Especificação Técnica e Funcional

 

A especificação técnica e funcional é uma etapa crítica no desenvolvimento de sistemas, servindo como ponte entre os requisitos identificados na fase de análise e a implementação prática pelas equipes de desenvolvimento. Sua finalidade é detalhar de forma clara, precisa e completa o que o sistema deve fazer (funcionalidade) e como ele deve se comportar (regras técnicas e de negócio). Neste texto, exploraremos os principais tipos de documentação utilizados nessa fase, como escrever requisitos de forma adequada e o modelo básico de um template de especificação.

1. Tipos de Documentação

A documentação em engenharia de software pode assumir diferentes formas, dependendo do público-alvo, do nível de detalhamento exigido e da fase do projeto. Entre as principais classificações, destacam-se:

a) Especificação Funcional

A especificação funcional descreve os requisitos do sistema sob o ponto de vista do usuário e do negócio. Ela foca no "o que" deve ser feito, sem entrar no nível técnico de como será implementado.

Elementos comuns incluem:

  • Descrição de funcionalidades;
  • Fluxos de trabalho (workflows);
  • Casos de uso;
  • Restrições de negócio;
  • Critérios de aceitação.

Destina-se principalmente a analistas, clientes, testadores e usuários-chave.

b) Especificação Técnica

Já a especificação técnica detalha o "como" as funcionalidades serão implementadas do ponto de vista técnico. É voltada para desenvolvedores e engenheiros de software.

Inclui:

  • Arquitetura do sistema;
  • Tecnologias e frameworks utilizados;
  • Estrutura de banco de dados;
  • Interfaces com sistemas externos (APIs);
  • Regras de segurança, desempenho e escalabilidade.

Ambas as especificações podem ser produzidas de forma separada ou unificada, dependendo da metodologia adotada (ágil, cascata, híbrida) e da complexidade do projeto.

2. Requisitos Bem Escritos

A qualidade da especificação está diretamente relacionada à forma como os requisitos são escritos. Requisitos mal definidos, ambíguos ou incompletos são uma das principais causas de retrabalho, atrasos e falhas no desenvolvimento de sistemas.

Boas práticas para escrever requisitos incluem:

a) Clareza e Objetividade

Utilizar linguagem simples, direta e sem jargões desnecessários. Evitar ambiguidade, metáforas ou termos vagos como “rápido”, “simples” ou “melhor”.

Exemplo ruim: "O sistema deve ser rápido."
Exemplo adequado: "O sistema deve processar uma consulta de usuário em até 2 segundos."

b) Atomicidade

Cada requisito deve representar uma única funcionalidade ou comportamento. Isso facilita o rastreamento, testes e validação.

Exemplo: "O sistema deve permitir que o usuário edite seu e-mail de cadastro."

c) Testabilidade

Todo requisito deve poder ser testado de forma objetiva. Se não for possível definir um teste, o requisito está mal formulado.

d) Rastreabilidade

Requisitos devem ser numerados, categorizados e vinculados a funcionalidades, casos de uso ou requisitos de negócio superiores. Isso permite o rastreamento de alterações e impactos.

e) Uso de Padrões e Modelos

Adotar templates padronizados, ajuda a manter a consistência da documentação e facilita o entendimento por diferentes membros da equipe.

3. Exemplo de Template de Documento de Especificação Funcional e Técnica

A seguir, um modelo simplificado de estrutura de especificação unificada, que pode ser adaptado para projetos maiores ou menores:

[1] Introdução

  • Objetivo do documento
  • Escopo do sistema
  • Referências técnicas e documentais

[2] Visão Geral do Sistema

  • Descrição geral do sistema
  • Principais usuários
  • Restrições e premissas

[3] Funcionalidades Requeridas

  • RF01 – Cadastro de Usuário
    • Descrição: O sistema deve permitir o cadastro de novos usuários com nome, e-mail e senha.
    • Fluxo principal:

1.     Usuário acessa o formulário;

2.     Preenche os campos obrigatórios;

3.     Clica em “Salvar”;

4.     Sistema valida os dados e armazena no banco.

    • Critérios de aceitação:
      • Todos os campos obrigatórios preenchidos;
      • E-mail válido;
      • Senha com no mínimo 8 caracteres.

[4] Requisitos Não Funcionais

  • RNF01 – O sistema deve estar disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
  • RNF02 – A resposta do sistema deve ocorrer em até 2 segundos em 95% das requisições.

[5] Arquitetura Técnica (para especificação técnica)

  • Tecnologias utilizadas (Ex.: PHP, MySQL, Vue.js)
  • Estrutura do banco de dados (resumo)
  • Desenho geral da arquitetura (descrição textual)
  • Integrações com sistemas externos (APIs, gateways)

[6] Segurança e Autenticação

  • Descrição dos métodos de autenticação
  • Perfis de acesso e permissões

[7] Regras de Negócio

  • RN01 – Um usuário não pode se cadastrar com um e-mail já existente.
  • RN02 – O sistema só deve permitir login com
  • contas ativadas.

[8] Histórico de Revisões

  • Versão, data, autor, descrição da alteração

Esse modelo pode ser customizado conforme a necessidade do projeto. Em ambientes ágeis, a documentação tende a ser mais leve e incremental, mas ainda assim, elementos como critérios de aceitação e regras de negócio bem escritas são indispensáveis.

Considerações Finais

A especificação funcional e técnica é um componente essencial para o sucesso de projetos de software. Ela garante que todos os envolvidos compreendam com clareza as funcionalidades esperadas, os requisitos técnicos e as restrições do sistema. Ferramentas modernas e boas práticas de escrita ajudam a evitar ambiguidade e promovem entregas mais alinhadas às expectativas do cliente.

Mesmo em contextos ágeis, onde a documentação pode ser enxuta, a qualidade da especificação continua sendo um fator determinante para o desempenho do projeto. Um analista de sistemas que domina a produção de documentos claros, testáveis e rastreáveis tem papel central na construção de soluções robustas e eficientes.

Referências Bibliográficas

  • SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
  • PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
  • LARMAN, Craig. Utilizando UML e Padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
  • IEEE. Standard 830-1998: IEEE Recommended Practice for Software Requirements Specifications. IEEE Computer Society, 1998.
  • BEAL, Adriano. Carreira em TI: Planejamento, Competências e Certificações. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2018.


Testes de Software e Qualidade: Tipos, Papéis do Analista e Diferença entre Validação e Verificação

 

O processo de desenvolvimento de software não se encerra com a implementação do código. Garantir que o sistema funcione corretamente, atenda aos requisitos definidos e esteja livre de falhas é essencial para o sucesso do produto. Nesse contexto, os testes de software são etapas fundamentais para a garantia da qualidade e para a entrega de soluções confiáveis, seguras e funcionais. Este texto apresenta os principais tipos de testes, discute o papel do analista de sistemas nesse processo e esclarece a diferença entre validação e verificação.

1. A importância dos testes de software

Testar um software significa avaliar seu comportamento em diferentes situações para verificar se ele cumpre corretamente os requisitos especificados. Os testes ajudam a

identificar falhas e prevenir erros antes que o sistema seja entregue ao usuário final, reduzindo custos de manutenção e melhorando a experiência do usuário.

A qualidade de software pode ser definida como o grau em que o sistema atende às expectativas dos usuários em termos de funcionalidade, desempenho, usabilidade, segurança e confiabilidade (Sommerville, 2011). Os testes são, portanto, instrumentos de controle e melhoria contínua da qualidade.

2. Tipos de testes de software

Existem diferentes tipos de testes aplicados em momentos distintos do ciclo de vida do software. Três dos mais relevantes são: teste unitário, teste de integração e teste de aceitação.

a) Teste Unitário

O teste unitário é o primeiro nível de testes e é focado em verificar componentes individuais do sistema, como funções, métodos ou classes. É geralmente realizado pelos desenvolvedores.

Objetivo: Garantir que cada unidade de código funcione corretamente de forma isolada.
Exemplo: Verificar se uma função de cálculo de imposto retorna o valor esperado para determinada entrada.

Vantagens:

  • Rapidez de execução;
  • Facilita a identificação de erros precocemente;
  • Serve como documentação viva do comportamento da função.

Ferramentas populares: JUnit (Java), NUnit (.NET), PyTest (Python).

b) Teste de Integração

O teste de integração verifica o funcionamento conjunto de dois ou mais módulos do sistema, avaliando se a interação entre eles é coerente e sem falhas.

Objetivo: Detectar erros de comunicação entre unidades.
Exemplo: Testar a integração entre o módulo de login e o banco de dados de usuários.

Tipos de abordagem:

  • Top-down: Testa a aplicação dos níveis superiores para os inferiores;
  • Bottom-up: Testa os níveis inferiores primeiro;
  • Big Bang: Integra todos os módulos de uma vez.

O teste de integração é especialmente importante em sistemas distribuídos, APIs e micro serviços.

c) Teste de Aceitação

O teste de aceitação é realizado no final do ciclo de desenvolvimento, com a participação do cliente ou usuário final. Avalia se o sistema está pronto para ser colocado em produção.

Objetivo: Confirmar que o sistema atende às expectativas do cliente e aos requisitos funcionais definidos no início do projeto.

Exemplo: Testar se o usuário consegue realizar uma compra completa no e-commerce conforme os critérios acordados.

Subtipos comuns:

  • Teste de Aceitação do Usuário (UAT);
  • Teste Beta (em ambiente real com usuários reais);
  • Teste de contrato
  • de contrato (validação formal do escopo).

Esse tipo de teste é decisivo para a aprovação do sistema e sua entrada em operação.

3. Papéis do Analista nos Testes

Embora os testes muitas vezes sejam associados exclusivamente a desenvolvedores e testadores, o analista de sistemas tem papel estratégico na qualidade do software. Suas principais contribuições nos testes incluem:

a) Definição de critérios de aceitação

Durante a análise de requisitos, o analista colabora com o cliente para definir critérios claros, mensuráveis e testáveis para cada funcionalidade, servindo de base para os testes posteriores.

b) Elaboração de casos de teste

O analista pode atuar na especificação de casos de teste, detalhando os cenários esperados, entradas, saídas e condições de sucesso ou falha.

c) Apoio à equipe de QA

Durante os testes de integração ou aceitação, o analista fornece suporte para interpretar os requisitos, esclarecer dúvidas sobre regras de negócio e avaliar se os resultados obtidos estão em conformidade com o escopo.

d) Validação de resultados

Por conhecer o negócio, o analista ajuda a validar se o comportamento do sistema reflete corretamente os fluxos e as necessidades dos usuários.

Dessa forma, o analista de sistemas atua como ponte entre a especificação e a validação, garantindo que os testes reflitam os objetivos do projeto.

4. Validação versus Verificação

Os termos validação e verificação são frequentemente confundidos, mas representam atividades distintas dentro da engenharia de software.

Verificação

Refere-se à avaliação do processo e dos produtos intermediários do desenvolvimento, com o objetivo de garantir que o sistema está sendo construído corretamente de acordo com as especificações técnicas.

Pergunta-chave: Estamos construindo o sistema certo da forma certa?

Inclui:

  • Revisões técnicas;
  • Inspeções de código;
  • Testes unitários e de integração.

Validação

Consiste em avaliar o sistema final, a partir da perspectiva do usuário, para garantir que ele atende às necessidades do negócio e aos requisitos funcionais.

Pergunta-chave: Estamos construindo o sistema certo para resolver o problema certo?

Inclui:

  • Testes de aceitação;
  • Simulações com usuários;
  • Feedback de clientes reais.

Em outras palavras, a verificação assegura que o sistema funciona corretamente, enquanto a validação garante que ele faz o que o cliente espera.

Considerações Finais

Os testes de software são elementos indispensáveis no processo de

desenvolvimento, atuando como instrumentos de controle de qualidade e prevenção de falhas. A aplicação adequada de testes unitários, de integração e de aceitação contribui para sistemas mais estáveis, seguros e funcionais.

O analista de sistemas exerce um papel fundamental no planejamento e acompanhamento dos testes, sendo o elo entre a equipe técnica e os stakeholders. Além disso, a compreensão clara da diferença entre validação e verificação permite uma abordagem mais eficaz e completa na garantia da qualidade do produto.

Ao integrar testes sistemáticos ao ciclo de vida do software, as equipes conseguem reduzir riscos, melhorar a comunicação e aumentar a confiança dos usuários nas soluções entregues.

Referências Bibliográficas

  • SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
  • PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
  • BEIZER, Boris. Software Testing Techniques. 2. ed. New York: Van Nostrand Reinhold, 1990.
  • KANER, Cem; FALK, Jack; NGUYEN, Hung Q. Testing Computer Software. 2. ed. New York: Wiley, 1999.
  • IEEE. Standard 829-2008: Standard for Software Test Documentation. IEEE Computer Society, 2008.

 

Manutenção e Evolução de Sistemas: Tipos, Controle de Versões e Feedback do Usuário

 

Após a implantação de um sistema de software, o trabalho de desenvolvimento não se encerra. Pelo contrário, inicia-se uma nova fase igualmente crítica: a manutenção. É nesse momento que se garantem a continuidade do funcionamento, a adaptação a novas realidades e a incorporação de melhorias. Este texto aborda os principais aspectos da manutenção e evolução de sistemas, incluindo os tipos de manutenção, a prática do controle de versões e a importância do feedback do usuário na melhoria contínua das soluções de software.

1. Conceito de Manutenção de Software

De acordo com Pressman (2016), manutenção de software é o processo de modificar um sistema após sua entrega ao cliente, com o objetivo de corrigir defeitos, melhorar desempenho ou adaptar-se a mudanças no ambiente. Estima-se que mais de 60% do custo total de um software ao longo do tempo esteja relacionado à sua manutenção, o que reforça sua relevância na engenharia de software.

A manutenção não deve ser vista apenas como uma resposta a falhas, mas como parte estratégica do ciclo de vida do software, contribuindo para sua longevidade, segurança e aderência ao negócio.

2. Tipos de Manutenção

A

literatura especializada identifica quatro principais tipos de manutenção de sistemas:

a) Manutenção Corretiva

É a forma mais tradicional de manutenção, voltada para correção de erros identificados após a entrega do software. Esses erros podem ser funcionais (ex.: cálculo incorreto), de interface (ex.: botão que não responde) ou de desempenho (ex.: lentidão em processos).

Exemplo: corrigir um bug que impede a finalização de uma compra em um sistema de e-commerce.

Essa manutenção deve ser ágil, uma vez que impacta diretamente a experiência do usuário e a confiabilidade do sistema.

b) Manutenção Adaptativa

Esse tipo de manutenção visa ajustar o software a mudanças no ambiente externo, como atualizações de sistema operacional, novos navegadores, alterações em dispositivos, leis ou normas regulatórias.

Exemplo: adaptar um sistema legado para funcionar em uma nova versão do Windows ou atender a mudanças na legislação fiscal.

Trata-se de uma manutenção preventiva contra a obsolescência tecnológica.

c) Manutenção Evolutiva

A manutenção evolutiva está relacionada à incorporação de novas funcionalidades e melhorias que não estavam previstas originalmente, mas que surgem como necessidades ao longo do tempo.

Exemplo: incluir um novo relatório gerencial, uma nova forma de autenticação, ou um módulo adicional ao sistema.

Essa manutenção reflete a evolução do negócio e a busca constante por inovação e aprimoramento.

d) Manutenção Preventiva (opcional)

Alguns autores, como Sommerville (2011), incluem a manutenção preventiva, que tem por objetivo evitar falhas futuras, mesmo que ainda não se manifestem. Pode envolver refatoração de código, otimização de algoritmos ou reforço de segurança.

3. Controle de Versões

À medida que o sistema passa por manutenções, é fundamental que haja um controle rigoroso das modificações realizadas. O controle de versões é uma prática essencial para acompanhar as mudanças no código-fonte, nos artefatos e nos documentos do sistema ao longo do tempo.

a) O que é controle de versões?

É o processo de gerenciar diferentes versões de arquivos de código e documentação, permitindo que equipes de desenvolvimento acompanhem a história das alterações, revertam mudanças quando necessário e trabalhem colaborativamente.

b) Principais funcionalidades

  • Rastreabilidade de mudanças;
  • Comparação entre versões (diff);
  • Ramificações (branches) para desenvolvimento paralelo;
  • Fusão de alterações (merge);
  • Registro de autoria e datas de cada
  • modificação.

c) Ferramentas populares

As ferramentas de controle de versão mais utilizadas incluem:

  • Git: sistema distribuído, amplamente usado com plataformas como GitHub, GitLab e Bitbucket;
  • Subversion (SVN): sistema centralizado;
  • Mercurial: sistema distribuído, semelhante ao Git.

O uso dessas ferramentas é indispensável para equipes que atuam em manutenção contínua, garantindo segurança, organização e rastreabilidade.

4. A Importância do Feedback do Usuário

A manutenção e a evolução eficazes de um sistema dependem diretamente da compreensão das necessidades reais dos usuários. O feedback é o principal insumo para entender como o sistema está sendo utilizado, quais dificuldades estão sendo enfrentadas e onde há oportunidades de melhoria.

a) Tipos de feedback

  • Feedback espontâneo: quando o usuário relata problemas ou sugestões sem ser solicitado;
  • Feedback planejado: obtido por meio de pesquisas, questionários, entrevistas ou observação;
  • Feedback automatizado: registrado por logs, análises de uso, métricas de desempenho e eventos capturados pelo sistema.

b) Benefícios do feedback

  • Ajuda a priorizar melhorias e identificar pontos críticos;
  • Permite ajustar o sistema às mudanças no contexto organizacional;
  • Fortalece a relação com o cliente, que se sente ouvido e valorizado;
  • Contribui para a inovação contínua do software.

c) Boas práticas

  • Criar canais acessíveis e amigáveis para o envio de feedback (formulários, chat, suporte);
  • Estimular a participação ativa dos usuários;
  • Registrar, analisar e responder aos feedbacks de forma organizada e transparente.

Um ciclo eficiente de feedback permite ao analista de sistemas e à equipe técnica manterem o software alinhado com a realidade de uso, aumentando sua aderência, relevância e valor percebido.

Considerações Finais

A manutenção e evolução de sistemas é uma etapa contínua e estratégica na vida útil de qualquer software. Compreender os tipos de manutenção — corretiva, adaptativa, evolutiva e preventiva — permite direcionar os esforços da equipe de forma adequada.

O uso de ferramentas de controle de versão é essencial para manter a organização, evitar conflitos e garantir a rastreabilidade das mudanças. Além disso, o feedback dos usuários deve ser tratado como um ativo valioso, capaz de orientar a melhoria contínua do sistema e gerar soluções mais eficazes e centradas nas pessoas.

Profissionais que

dominam essas práticas contribuem para a qualidade, longevidade e adaptabilidade dos sistemas, entregando valor real aos seus usuários e às organizações.

Referências Bibliográficas

  • SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
  • PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
  • FITZGERALD, Brian et al. Information Systems Development: Methodologies, Techniques and Tools. 4. ed. London: McGraw-Hill, 2014.
  • BEAL, Adriano. Carreira em TI: Planejamento, Competências e Certificações. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2018.
  • CHACON, Scott; STRAUB, Ben. Pro Git. 2. ed. New York: Apress, 2014. Disponível em: https://git-scm.com/book

Quer acesso gratuito a mais materiais como este?

Acesse materiais, apostilas e vídeos em mais de 3000 cursos, tudo isso gratuitamente!

Matricule-se Agora