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Telejornalismo

 TELEJORNALISMO

 

Produção e Prática Jornalística 

Apuração e Pauta

  

Introdução

A apuração e a pauta são etapas fundamentais no processo jornalístico, pois determinam a qualidade e a relevância das informações que serão transmitidas ao público. No telejornalismo, essas fases ganham ainda mais importância devido à velocidade da produção e à necessidade de transformar fatos em narrativas audiovisuais compreensíveis. O planejamento de uma pauta e a execução de uma apuração rigorosa constituem a base sobre a qual se constrói uma reportagem de credibilidade.

A televisão exige do jornalista não apenas o domínio da técnica de apuração, mas também sensibilidade para identificar temas relevantes e transformá-los em conteúdos visualmente atraentes. A seguir, serão abordados os principais aspectos desse processo: a identificação e o desenvolvimento de pautas televisivas, os critérios de noticiabilidade, o planejamento e a produção de reportagens externas, além das considerações éticas relacionadas às fontes e à verificação da informação.

Como Identificar e Desenvolver Pautas Televisivas

A pauta é o ponto de partida de qualquer produto jornalístico. É a ideia central de uma reportagem, expressa em forma de proposta estruturada, que define o tema, o enfoque e os objetivos da matéria. Segundo Rezende (2000), “a pauta é o esboço do pensamento jornalístico transformado em ação”. No telejornalismo, a pauta deve levar em conta não apenas o conteúdo informativo, mas também seu potencial visual, sua relevância social e sua adequação ao formato televisivo.

A identificação de pautas pode surgir de diferentes fontes: acontecimentos do cotidiano, assessorias de imprensa, redes sociais, dados oficiais, sugestões do público ou observação direta do repórter. O olhar jornalístico consiste em perceber, em meio ao fluxo diário de informações, o que é de interesse público e merece ser transformado em notícia.

Após a identificação do tema, o desenvolvimento da pauta envolve um processo de pesquisa e delimitação. É necessário compreender o contexto, definir o enfoque e planejar as entrevistas e imagens que irão compor a reportagem. No ambiente televisivo, o jornalista deve também avaliar se o tema é visualmente comunicável — isto é, se pode ser mostrado por meio de imagens que ilustrem e complementem o texto. Lopes (2009) observa que “a televisão pensa com imagens; sem elas, a notícia perde força narrativa”.

Uma boa pauta

pauta televisiva deve responder a três perguntas essenciais:

1.     O que há de novo? — O aspecto de atualidade e ineditismo.

2.     Por que isso interessa ao público? — A relevância social e emocional.

3.     Como mostrar isso na tela? — A viabilidade técnica e visual da produção.

A combinação desses fatores garante que a pauta não seja apenas informativa, mas também atraente e adequada ao formato audiovisual.

Critérios de Noticiabilidade

Os critérios de noticiabilidade são os parâmetros utilizados pelos jornalistas e pelas redações para decidir o que é ou não notícia. Esses critérios variam de acordo com o contexto, mas seguem princípios universais relacionados ao interesse público e à importância do fato. De acordo com Traquina (2005), “a notícia é um produto social construído a partir da seleção e hierarquização dos acontecimentos”.

Entre os principais critérios de noticiabilidade, destacam-se:

  • Atualidade: fatos recentes, ainda em desenvolvimento, que demandam cobertura imediata.
  • Proximidade: acontecimentos que afetam diretamente a comunidade do telespectador.
  • Relevância: temas de impacto social, político, econômico ou cultural.
  • Conflito: situações de confronto, controvérsia ou crise, que geram interesse público.
  • Ineditismo: fatos novos, curiosos ou surpreendentes.
  • Personalização: a presença de pessoas identificáveis que humanizam a notícia.
  • Visualidade: no telejornalismo, o potencial imagético é decisivo — uma notícia precisa poder ser mostrada.

Esses critérios não são absolutos nem neutros; refletem escolhas editoriais e culturais. No caso da televisão, a força da imagem e o tempo de exibição reforçam o caráter seletivo da noticiabilidade. O desafio do jornalista é equilibrar o interesse público com o apelo visual, sem cair na espetacularização.

Como enfatiza Karam (2004), o compromisso ético deve prevalecer sobre a busca por audiência: “a função do telejornalismo não é apenas informar, mas formar; a notícia precisa servir à cidadania, e não à curiosidade banal”.

Planejamento e Produção de Reportagens Externas

A reportagem externa é uma das formas mais expressivas do telejornalismo, pois leva o público ao local dos acontecimentos. O planejamento dessa etapa envolve decisões estratégicas sobre logística, apuração, linguagem e cobertura visual. Um bom planejamento permite que a equipe aproveite melhor o tempo e evite erros técnicos ou falhas de informação.

O processo começa com a pauta

detalhada, que orienta o repórter e a equipe de gravação sobre o que deve ser registrado. A pauta inclui o objetivo da matéria, as fontes previstas, os locais de gravação, os horários e os recursos necessários. A partir dela, o produtor organiza a parte operacional: transporte, autorizações, contatos e equipamentos.

Durante a produção, a coordenação entre repórter, cinegrafista e produtor é essencial. O repórter deve saber o que busca — imagens que sustentem a narrativa e entrevistas que tragam informação nova e credível. A presença no local do fato confere autenticidade à reportagem e permite captar aspectos humanos e visuais que enriqueçam a narrativa.

Como destaca Meditsch (2001), “a reportagem de campo é o lugar onde o jornalismo encontra a realidade viva; é o exercício da observação transformada em comunicação”.

A gravação deve priorizar planos variados, sonoras curtas e registros do ambiente. O som ambiente, por exemplo, é fundamental para dar realismo à matéria. Após a coleta do material, o repórter redige o texto e, junto ao editor de imagens, constrói a narrativa final, unindo texto, som e imagem de maneira coesa. O objetivo da reportagem externa é levar o telespectador “até o local do acontecimento”, como se estivesse presenciando o fato.

O planejamento também deve prever alternativas para imprevistos — mudanças climáticas, cancelamentos de entrevistas, falhas técnicas ou restrições de acesso. A capacidade de adaptação e o improviso são parte integrante do trabalho jornalístico, sobretudo em coberturas ao vivo.

Fontes e Ética na Apuração

A apuração é o processo de verificação e checagem de informações. É o coração do jornalismo e o que diferencia o conteúdo informativo do mero boato. A ética na apuração é indispensável para a credibilidade do telejornalismo, que depende da confiança do público.

As fontes de informação podem ser classificadas em institucionais (governos, empresas, órgãos oficiais), especializadas (especialistas, pesquisadores) e populares (cidadãos comuns). Cada tipo de fonte contribui com perspectivas diferentes, e cabe ao jornalista equilibrá-las para garantir pluralidade e imparcialidade. Segundo Chaparro (2001), “a diversidade de fontes é o antídoto contra o autoritarismo informativo; é ela que assegura à notícia sua legitimidade social”.

A verificação é o princípio ético central da apuração. Antes de divulgar qualquer informação, o jornalista deve confirmar sua veracidade com fontes independentes e confiáveis. A

pressa, típica do telejornalismo, não pode justificar o erro ou a distorção. A ética profissional exige transparência quanto à origem dos dados e respeito à privacidade das pessoas envolvidas.

O uso de imagens e entrevistas também deve obedecer a critérios éticos. A exposição de vítimas, menores de idade ou pessoas em situação de vulnerabilidade deve ser feita com cautela e consentimento. Lopes (2009) ressalta que “a televisão tem o poder de dar voz, mas também de ferir; por isso, cada decisão editorial é uma decisão moral”.

Outro ponto crucial é a relação com as fontes. O jornalista deve manter independência e evitar vínculos que comprometam sua imparcialidade. A apuração ética pressupõe distanciamento crítico e compromisso com o interesse público, não com interesses particulares. O telejornalismo deve ser guiado pelo princípio da verdade factual e pela responsabilidade social que acompanha o poder de informar milhões de pessoas simultaneamente.

Considerações Finais

A apuração e a pauta são os alicerces do telejornalismo de qualidade. Identificar e desenvolver pautas relevantes exige sensibilidade, observação e compromisso com o interesse público. A seleção de temas deve equilibrar a atualidade e a importância social, sem ceder ao sensacionalismo.

Da mesma forma, o planejamento e a produção de reportagens externas exigem organização, técnica e criatividade para transformar fatos em narrativas audiovisuais. A apuração ética e a diversidade de fontes asseguram a credibilidade da informação e fortalecem o papel social do telejornalismo.

Num cenário de imediatismo e desinformação, o jornalismo televisivo precisa reafirmar seu compromisso com a veracidade, a ética e a clareza. A pauta bem elaborada e a apuração rigorosa são o que diferenciam o jornalismo profissional do mero espetáculo informativo — são elas que mantêm viva a confiança entre a televisão e o público.

Referências Bibliográficas

  • CHAPARRO, Manuel Carlos. Sotaques d’aquém e d’além mar: travessias para uma nova teoria dos gêneros jornalísticos. São Paulo: Summus, 2001.
  • KARAM, Francisco José. Ética jornalística e responsabilidade social. São Paulo: Summus, 2004.
  • LOPES, Maria Immacolata Vassallo de. Televisão e realidade: a construção do real na TV. São Paulo: Paulus, 2009.
  • MEDITSCH, Eduardo. A informação radiofônica: o rádio e as novas tecnologias de comunicação. Florianópolis: Insular, 2001.
  • REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no
  • Brasil: um perfil editorial. São Paulo: Summus, 2000.
  • SILVA, Carolina. Telejornalismo e Sociedade: entre a notícia e a cidadania. Porto Alegre: Penso, 2017.
  • TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2005.


Reportagem e Entrevista no Telejornalismo

 

Introdução

A reportagem e a entrevista são pilares fundamentais do telejornalismo. Ambas constituem formas de acesso à realidade e de mediação entre o fato e o público. Enquanto a reportagem é o produto de uma investigação jornalística — traduzida em narrativa audiovisual —, a entrevista representa uma das principais ferramentas de apuração, permitindo ao jornalista aprofundar o conhecimento sobre os temas abordados. A televisão, por sua natureza imagética e imediata, exige que esses processos sejam conduzidos com precisão, clareza e sensibilidade comunicacional.

Compreender os tipos de reportagem, o processo de roteirização, as técnicas de entrevista e o manejo de situações imprevistas é essencial para o exercício ético e eficaz do jornalismo televisivo. A seguir, abordam-se esses aspectos, evidenciando como a prática jornalística diante das câmeras combina técnica, criatividade e responsabilidade social.

Tipos de Reportagem: Factual, Especial e Documental

No telejornalismo, as reportagens se diferenciam principalmente pelo grau de profundidade, tempo de produção e abordagem narrativa. A classificação em factual, especial e documental ajuda a compreender as especificidades de cada formato.

Reportagem factual

A reportagem factual é aquela vinculada ao noticiário diário e tem como objetivo relatar acontecimentos recentes. Caracteriza-se pela brevidade e pelo foco na informação objetiva.

Como explica Rezende (2000), “a reportagem factual é a tradução imediata do real; ela mostra o fato enquanto ele acontece ou logo depois de ocorrer”. Exemplos incluem coberturas de acidentes, decisões políticas, manifestações ou eventos esportivos. Sua estrutura é dinâmica e rápida, com prioridade para as imagens e declarações diretas.

Reportagem especial

A reportagem especial busca contextualizar, aprofundar e explicar temas de maior complexidade. Não depende necessariamente da atualidade, mas da relevância social e do interesse público. É comum que envolva investigações, dados, depoimentos variados e uma narrativa mais elaborada. O Fantástico e o Profissão Repórter são exemplos de programas que exploram esse formato, unindo jornalismo e

são exemplos de programas que exploram esse formato, unindo jornalismo e storytelling. Segundo Lopes (2009), “a reportagem especial é a síntese da função educativa e interpretativa do telejornalismo”.

Reportagem documental

O formato documental amplia o tempo e a profundidade da apuração. Embora compartilhe elementos com o jornalismo, aproxima-se do cinema documental pela busca de imersão e pela construção estética. A reportagem documental valoriza a observação prolongada, o registro de múltiplas vozes e o uso de recursos narrativos que evidenciam o olhar do repórter. Nesse caso, o tempo deixa de ser um limite e torna-se parte da linguagem. Para Karam (2004), “o documentário jornalístico é o espaço onde o jornalista mais se aproxima da reflexão crítica e da memória social”.

Cada tipo de reportagem, portanto, responde a uma lógica específica de produção, mas todas compartilham o mesmo compromisso: traduzir o real de forma compreensível, ética e visualmente significativa.

Roteiro de Reportagem: Passo a Passo

O roteiro é o mapa que orienta a produção de uma reportagem televisiva. Ele organiza as informações, planeja a narrativa e integra os elementos visuais, sonoros e textuais. Embora cada redação possua sua metodologia, o processo de roteirização pode ser dividido em etapas essenciais.

1. Escolha da pauta e definição do enfoque

O ponto de partida é a identificação do tema e do ângulo de abordagem. O repórter deve delimitar o problema central, identificar as fontes e prever o material audiovisual necessário. O enfoque define o tom da reportagem — informativo, explicativo, humano ou investigativo.

2. Pesquisa e apuração

Nesta fase, o jornalista coleta dados, entrevista fontes e verifica informações. A apuração rigorosa é indispensável, pois garante a veracidade do conteúdo. Segundo Chaparro (2001), “a apuração é o cimento da reportagem; sem ela, o texto se desfaz como construção precária”.

3. Planejamento de gravação

O planejamento inclui a escolha dos locais, horários e personagens. O repórter e o cinegrafista devem discutir quais planos, enquadramentos e movimentos de câmera melhor contarão a história. A pauta visual é tão importante quanto a textual.

4. Roteiro preliminar

Com base na apuração, o repórter elabora um roteiro inicial que orientará a gravação. Esse roteiro define as entradas do repórter, as entrevistas, as imagens de apoio e as possíveis passagens.

5. Gravação e coleta de material

Durante a gravação, o repórter deve garantir

variedade de planos e qualidade de som, além de registrar o áudio ambiente. É nesse momento que surgem oportunidades para novas sonoras ou informações imprevistas, exigindo flexibilidade do profissional.

6. Redação e edição

Após a gravação, o repórter escreve o texto definitivo e o editor organiza as imagens, seguindo o princípio da coerência entre som e imagem. A sequência deve manter ritmo, fluidez e clareza, priorizando a compreensão imediata do público.

7. Revisão e exibição

Por fim, a matéria é revisada quanto à precisão, ética e impacto visual antes da exibição. A edição final deve refletir o equilíbrio entre informação, emoção e responsabilidade jornalística.

A roteirização é, portanto, um exercício de síntese e visão narrativa: transforma a complexidade dos fatos em uma história linear, audiovisual e inteligível.

Técnicas de Entrevista em Vídeo: Perguntas, Postura e Condução

A entrevista é uma das ferramentas mais poderosas do telejornalismo. Por meio dela, o repórter obtém informações diretas, humaniza a narrativa e dá voz às fontes. Sua condução exige preparo, empatia e técnica.

Formulação das perguntas

As perguntas devem ser objetivas, claras e pertinentes. O repórter deve evitar questões fechadas, que gerem respostas monossilábicas, e preferir perguntas abertas, que estimulem a reflexão. O ideal é começar com questões amplas e depois avançar para aspectos mais específicos. Rezende (2000) afirma que “a boa entrevista é aquela que leva a fonte a dizer o que ainda não foi dito”.

Antes da gravação, é essencial estudar o entrevistado e o tema, antecipando possíveis respostas e planejando as perguntas complementares. A preparação reduz improvisos desnecessários e aumenta a segurança do repórter.

Postura diante da câmera

A postura corporal e facial do repórter influencia o resultado da entrevista. O corpo deve estar levemente inclinado para frente, em atitude de escuta ativa. Gestos bruscos e interrupções constantes devem ser evitados. O olhar é direcionado ao entrevistado, não à câmera, a menos que a proposta seja uma entrevista direta ao público.

O respeito e a empatia são elementos indispensáveis. Mesmo em entrevistas confrontativas, o repórter deve manter serenidade e polidez. Segundo Lopes (2009), “a autoridade do repórter não está no tom da voz, mas na força da pergunta e na clareza do olhar”.

Condução e domínio do tempo

O repórter deve equilibrar a escuta e o direcionamento. É necessário permitir que o entrevistado se expresse,

mas também manter o controle da pauta. A habilidade consiste em saber quando insistir, mudar de assunto ou interromper. Em televisão, o tempo é limitado, e cada segundo deve acrescentar algo relevante.

Durante a entrevista, o jornalista deve monitorar o ambiente técnico — som, enquadramento e ruídos — sem perder a naturalidade da conversa. As sonoras ideais têm duração entre 10 e 20 segundos e devem transmitir emoção, informação e credibilidade.

Como Lidar com Imprevistos e Pressão de Tempo

O telejornalismo, por sua natureza dinâmica, está sujeito a imprevistos constantes: falhas técnicas, mudanças de pauta, ausência de fontes, condições climáticas adversas ou fatos de última hora. A capacidade de reagir a esses desafios define o profissionalismo e a credibilidade do repórter.

Em primeiro lugar, é fundamental manter a calma e o foco. A pressão do tempo exige decisões rápidas, mas não impulsivas. O repórter deve concentrar-se nas informações essenciais e reorganizar o roteiro conforme a situação. Como observa Meditsch (2001), “a agilidade não é inimiga da precisão; o bom jornalista é aquele que sabe ser rápido sem ser superficial”.

O improviso é uma habilidade necessária, mas deve ser sustentado por conhecimento. O jornalista que domina o tema e o contexto consegue adaptar-se com segurança. Em coberturas ao vivo, o improviso deve ser controlado e informativo, evitando especulações.

A comunicação com a equipe é outro fator decisivo. Repórter, cinegrafista e produtor precisam atuar em sincronia, mantendo clareza nas instruções e nas prioridades. O trabalho coletivo reduz erros e aumenta a eficiência em momentos de pressão.

Por fim, o controle emocional é indispensável. Situações de crise, tragédias ou tensão política testam o equilíbrio do profissional. A serenidade diante das câmeras transmite confiança ao público e garante a continuidade da cobertura.

A responsabilidade ética deve prevalecer sobre o sensacionalismo: a busca pela audiência nunca pode se sobrepor ao respeito pelos fatos e pelas pessoas envolvidas.

Considerações Finais

A reportagem e a entrevista constituem o núcleo da prática jornalística televisiva. Ambas demandam planejamento, técnica e compromisso ético. A reportagem organiza os fatos em narrativa visual, enquanto a entrevista revela as vozes e sentimentos por trás deles. O domínio dos diferentes formatos de reportagem, o conhecimento das etapas de roteirização e a habilidade para conduzir entrevistas com clareza e empatia são

competências essenciais para o jornalista contemporâneo.

Lidar com imprevistos e pressões é parte integrante da rotina do telejornalismo, exigindo equilíbrio entre rapidez e precisão. O profissional que une agilidade, rigor ético e sensibilidade humana contribui não apenas para a qualidade informativa, mas também para o fortalecimento da confiança do público na televisão.

Em um mundo saturado de informações, o repórter televisivo mantém vivo o papel essencial do jornalismo: buscar a verdade, dar voz à sociedade e transformar o real em história compreensível e responsável.

Referências Bibliográficas

  • CHAPARRO, Manuel Carlos. Sotaques d’aquém e d’além mar: travessias para uma nova teoria dos gêneros jornalísticos. São Paulo: Summus, 2001.
  • KARAM, Francisco José. Ética jornalística e responsabilidade social. São Paulo: Summus, 2004.
  • LOPES, Maria Immacolata Vassallo de. Televisão e realidade: a construção do real na TV. São Paulo: Paulus, 2009.
  • MEDITSCH, Eduardo. A informação radiofônica: o rádio e as novas tecnologias de comunicação. Florianópolis: Insular, 2001.
  • REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. São Paulo: Summus, 2000.
  • SILVA, Carolina. Telejornalismo e Sociedade: entre a notícia e a cidadania. Porto Alegre: Penso, 2017.
  • TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2005.

 

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