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Gestão de Agronegócios

 

Importância da logística para o agronegócio

O agronegócio é um dos setores mais importantes da economia brasileira, responsável por uma parcela significativa das exportações do país e pela produção de alimentos que abastecem o mercado interno. Para que esse setor possa funcionar de forma eficiente, a logística é fundamental.

A logística é a área responsável por gerenciar todo o processo de transporte, armazenagem, distribuição e comercialização dos produtos agrícolas. Ela é fundamental para garantir que os produtos cheguem aos mercados internos e externos de forma segura, com qualidade e agilidade. A logística é importante desde a fase da colheita até a comercialização dos produtos.

Na fase da colheita, a logística é responsável por garantir que os produtos sejam transportados da fazenda para os centros de distribuição ou para os portos de forma segura e eficiente. A escolha do modal de transporte adequado para cada tipo de produto é essencial para que haja uma redução nos custos e um aumento na eficiência da cadeia produtiva. O transporte pode ser feito por caminhões, trens, navios, aviões, entre outros.

Além disso, a logística também é importante na armazenagem dos produtos agrícolas. É necessário ter locais adequados para o armazenamento dos produtos, garantindo que não haja perdas devido a problemas de conservação. A escolha do local de armazenagem também é importante para que os produtos possam ser distribuídos de forma mais rápida e eficiente. Existem diversos tipos de armazenamento, como silos, armazéns, câmaras frias, entre outros.

Na distribuição dos produtos, a logística também tem um papel fundamental. É necessário garantir que os produtos cheguem aos mercados internos e externos de forma rápida e segura, mantendo a qualidade e as características do produto original. A escolha do modal de transporte adequado para cada tipo de produto é essencial para que haja uma redução nos custos e um aumento na eficiência da cadeia produtiva.

A logística também é importante na comercialização dos produtos, onde é necessário garantir que os produtos cheguem aos consumidores de forma eficiente e com preços competitivos. A escolha do modal de transporte adequado para cada tipo de produto é essencial para que haja uma redução nos custos e um aumento na eficiência da cadeia produtiva.

Em resumo, a logística é fundamental para o agronegócio, garantindo que os produtos agrícolas sejam transportados, armazenados, distribuídos e comercializados de

forma eficiente e segura. Uma logística bem planejada e executada pode trazer benefícios como redução de custos, aumento da eficiência da cadeia produtiva e a melhoria da qualidade dos produtos.

Por isso, é fundamental que as empresas do agronegócio invistam em logística e na melhoria contínua desse processo. A adoção de tecnologias como sistemas de rastreamento, controle de estoque, automação e gestão da cadeia produtiva pode trazer ganhos significativos de eficiência e produtividade. Além disso, a logística deve ser vista como uma área estratégica, capaz de gerar vantagens competitivas para as empresas que a utilizam de forma adequada.

A importância da logística no agronegócio se evidencia por sua atuação em todo o processo que vai desde a fonte de fornecimento até o destino final do produto, contemplando diversos fatores, tais como: estruturas de armazenagem, plantas de pré-beneficiamento, beneficiamento ou transformação, estações de transbordo, modais de transporte e meios de comunicação. Sendo assim, a logística é responsável por conectar e manter a relação entre todos os elos da cadeia do agronegócio brasileiro.

Planejamento logístico e benefícios

No planejamento logístico para o agronegócio, é essencial considerar a localização das instalações, levando em conta as oportunidades e dificuldades de transporte, armazenagem e distribuição na região em que a propriedade rural está instalada. Além disso, é importante investir em sistemas de informação para monitorar e automatizar o processo logístico, por meio de programas de computadores e dispositivos tecnológicos.

O suprimento também é um aspecto crucial, incluindo a estocagem de insumos como sementes e adubos, definindo quando e em que condições armazenar. A armazenagem, por sua vez, é um dos desafios enfrentados pelo agronegócio, que ainda possui poucos armazéns em comparação com os recordes de produtividade alcançados. É necessário, portanto, definir os melhores locais de armazenagem e a manutenção adequada dos produtos estocados.

Por fim, a escolha do modal de transporte é fundamental para a logística do agronegócio, considerando o custo, velocidade e confiabilidade de cada opção, como ferroviário, rodoviário ou fluvial. Um bom planejamento logístico traz benefícios como redução de custos, maior eficiência na cadeia produtiva e aumento da competitividade no mercado.

 

Pontos de atenção

Produtos altamente perecíveis, como frutas e pescados in natura, são mais adequados para serem

transportados pelo modal aéreo. Além disso, os custos desse tipo de transporte têm se mostrado bastante competitivos e, em muitos casos, com melhor relação custo-benefício do que o transporte terrestre convencional. Um exemplo concreto dessa estratégia é o transporte do mamão produzido no Espírito Santo, que é enviado aos grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo, por meio de transporte aéreo. 

O transporte por rodovias é amplamente empregado por empresas de diversos tamanhos, especialmente quando há necessidade de flexibilidade de horários e rotas. Esse tipo de transporte é facilitado pela existência de inúmeras rodovias estaduais e federais no Brasil. Além disso, o transporte rodoviário possibilita a movimentação de cargas sem a necessidade de transbordo entre diferentes modais, como transporte aéreo ou fluvial, por exemplo. Essa integração direta traz mais eficiência e agilidade para o transporte de cargas, além de reduzir os custos logísticos. Por esses motivos, o transporte rodoviário é a opção mais viável para muitas empresas que atuam no agronegócio. 

O transporte ferroviário é amplamente utilizado no agronegócio devido à sua alta capacidade de carga e baixo custo operacional. É especialmente indicado para o transporte de commodities agrícolas, como grãos, açúcar e farelo de soja. Durante o transporte, é possível realocar a carga para caminhões em parte do trajeto, a fim de alcançar as áreas mais remotas e de difícil acesso. Isso é possível porque um trem é capaz de transportar cerca de 125 toneladas por quilômetro, enquanto um caminhão pode transportar apenas 30 toneladas com a mesma quantidade de combustível. O uso do transporte ferroviário contribui para a redução dos custos logísticos e para a melhoria da eficiência da cadeia produtiva agrícola.

O transporte por vias navegáveis, como rios, lagos, mares e oceanos, é amplamente utilizado para o transporte de carnes congeladas, madeira e cereais. No entanto, ainda há falta de infraestrutura em algumas áreas e a dependência de condições climáticas é bastante significativa.

 

Um caso ilustrativo dessa abordagem é a procura por alternativas em formatos inovadores de embalagens, que possibilitem simplificar o armazenamento e o transporte, auxiliando na diminuição de gastos e proporcionando vantagens não apenas para os produtores, mas também para os clientes e consumidores. Para selecionar o design mais apropriado para os itens, o empreendedor do setor agroindustrial precisa

considerar aspectos cruciais, tais como:

      O tamanho do lote, que deve ser expresso em unidade de peso ou volume; 

      A quantidade dos respectivos lotes a serem transportados; 

      A distância a ser percorrida e o prazo para a entrega;

      As características das mercadorias como: valor, perecibilidade e periculosidade; 

      Embalagens necessárias para garantir que o produto chegue ao cliente com as mesmas condições durante a expedição.

Um caso exemplar dessa abordagem é a procura por opções em formatos inovadores de embalagens, que possam simplificar o processo de armazenamento e transporte, colaborando na redução de despesas e proporcionando vantagens tanto para os produtores quanto para os clientes e consumidores.

Onde posso entregar meu produto?

 Até esse momento foi possível realizar um plano logístico, identificar os custos e determinar o meio de transporte ideal para o produto. Mas, para aproveitar as oportunidades geradas pelo legado do Mundial, fica uma dúvida: até onde posso entregar meu produto sem comprometer a qualidade, os custos e os prazos de entrega? 

A resposta está no Mapa Logístico, uma ferramenta que ajuda as propriedades rurais a identificarem em quais localidades poderão comercializar seu produto, ou seja, quais são os limites geográficos para a logística. Portanto, confira um passo a passo para a montagem de um Mapa Logístico.

1º passo: Absorver os conceitos dos custos logísticos e calculá-los. 

2º passo: Detectar os pontos críticos no atual cenário logístico da empresa, para isso, faça uma lista de todos os pedidos que a empresa recebeu nos últimos 6 meses, pontue os pedidos em um mapa geográfico da região correspondente, indicando nome do cliente, o valor do pedido, a data do pedido, o prazo solicitado para a entrega e o prazo real da entrega. 

3º passo: Analisando as informações, será possível reconhecer que a empresa tem um raio de entrega em que consegue manter a qualidade e os prazos que foram acordados e/ou os prazos que o cliente deseja. Para alguns clientes fora do raio de entrega pontual, será necessário encontrar outras alternativas de entrega, a terceirização pode ser uma delas. 

4º passo: Ainda diante do mapa logístico, é importante avaliar e encontrar uma regra para destacar os pedidos que podem não compensar o custo de entrega, pois nesses casos é possível negociar com o cliente a contratação de uma distribuidora, ou solução similar. Para os clientes mais significativos,

pedidos que podem não compensar o custo de entrega, pois nesses casos é possível negociar com o cliente a contratação de uma distribuidora, ou solução similar. Para os clientes mais significativos, pedidos com mais volume e frequência, avalie a possibilidade de parcerias com prestadores de serviço ou outras empresas que atuem em outro ramo que já entregam a essas empresas. É possível propor alianças, dividindo custos e negociando prazos, por exemplo. Unindo-se, ambos terão vantagens e manterão a qualidade da entrega quanto ao custo e pontualidade, além da satisfação do cliente. 

Com esses passos, será possível mapear os limites geográficos em que o produto chegará com qualidade, sem custos elevados e que cumprirá os prazos de entrega.

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