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Noções Básicas em Farmacologia

 NOÇÕES BÁSICAS EM FARMACOLOGIA

 

 

Farmacologia em Situações Especiais 

Farmacologia na Pediatria e Geriatria

 

A farmacologia aplicada à pediatria e geriatria requer atenção especial devido às alterações fisiológicas que afetam a absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos medicamentos nessas populações. Crianças e idosos apresentam características farmacocinéticas e farmacodinâmicas distintas, exigindo ajustes de dose e monitoramento rigoroso para evitar toxicidade e garantir eficácia terapêutica (BRUNTON; KNOLLMANN; HILAL-DANDAN, 2023).

Este texto abordará as diferenças farmacocinéticas em crianças e idosos, ajustes de dose e considerações especiais, além da segurança e dos efeitos adversos nessa população.

1. Diferenças Farmacocinéticas em Crianças e Idosos

A farmacocinética envolve os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos no organismo. Em crianças e idosos, esses processos sofrem alterações que influenciam a resposta medicamentosa (KATZUNG, 2021).

1.1. Farmacocinética na Pediatria

Os recém-nascidos e lactentes apresentam imaturidade fisiológica, o que afeta a farmacocinética dos medicamentos:

  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

Essas diferenças tornam crianças mais vulneráveis a intoxicações e exigem monitoramento cuidadoso da terapia medicamentosa (RANG; DALE, 2021).

1.2. Farmacocinética na Geriatria

O envelhecimento também altera a farmacocinética dos medicamentos, exigindo ajustes na

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Farmacologia na Pediatria e Geriatria

 

A farmacologia aplicada à pediatria e geriatria requer atenção especial devido às alterações fisiológicas que afetam a absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos medicamentos nessas populações. Crianças e idosos apresentam características farmacocinéticas e farmacodinâmicas distintas, exigindo ajustes de dose e monitoramento rigoroso para evitar toxicidade e garantir eficácia terapêutica (BRUNTON; KNOLLMANN; HILAL-DANDAN, 2023).

Este texto abordará as diferenças farmacocinéticas em crianças e idosos, ajustes de dose e considerações especiais, além da segurança e dos efeitos adversos nessa população.

1. Diferenças Farmacocinéticas em Crianças e Idosos

A farmacocinética envolve os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos no organismo. Em crianças e idosos, esses processos sofrem alterações que influenciam a resposta medicamentosa (KATZUNG, 2021).

1.1. Farmacocinética na Pediatria

Os recém-nascidos e lactentes apresentam imaturidade fisiológica, o que afeta a farmacocinética dos medicamentos:

  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

Essas diferenças tornam crianças mais vulneráveis a intoxicações e exigem monitoramento cuidadoso da terapia medicamentosa (RANG; DALE, 2021).

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Este texto abordará as diferenças farmacocinéticas em crianças e idosos, ajustes de dose e considerações especiais, além da segurança e dos efeitos adversos nessa população.

1. Diferenças Farmacocinéticas em Crianças e Idosos

A farmacocinética envolve os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos no organismo. Em crianças e idosos, esses processos sofrem alterações que influenciam a resposta medicamentosa (KATZUNG, 2021).

1.1. Farmacocinética na Pediatria

Os recém-nascidos e lactentes apresentam imaturidade fisiológica, o que afeta a farmacocinética dos medicamentos:

  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

Essas diferenças tornam crianças mais vulneráveis a intoxicações e exigem monitoramento cuidadoso da terapia medicamentosa (RANG; DALE, 2021).

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Este texto abordará as diferenças farmacocinéticas em crianças e idosos, ajustes de dose e considerações especiais, além da segurança e dos efeitos adversos nessa população.

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  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

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Este texto abordará as diferenças farmacocinéticas em crianças e idosos, ajustes de dose e considerações especiais, além da segurança e dos efeitos adversos nessa população.

1. Diferenças Farmacocinéticas em Crianças e Idosos

A farmacocinética envolve os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos no organismo. Em crianças e idosos, esses processos sofrem alterações que influenciam a resposta medicamentosa (KATZUNG, 2021).

1.1. Farmacocinética na Pediatria

Os recém-nascidos e lactentes apresentam imaturidade fisiológica, o que afeta a farmacocinética dos medicamentos:

  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

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  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

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A farmacocinética envolve os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos no organismo. Em crianças e idosos, esses processos sofrem alterações que influenciam a resposta medicamentosa (KATZUNG, 2021).

1.1. Farmacocinética na Pediatria

Os recém-nascidos e lactentes apresentam imaturidade fisiológica, o que afeta a farmacocinética dos medicamentos:

  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
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A farmacocinética envolve os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos no organismo. Em crianças e idosos, esses processos sofrem alterações que influenciam a resposta medicamentosa (KATZUNG, 2021).

1.1. Farmacocinética na Pediatria

Os recém-nascidos e lactentes apresentam imaturidade fisiológica, o que afeta a farmacocinética dos medicamentos:

  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

Essas diferenças tornam crianças mais vulneráveis a intoxicações e exigem monitoramento cuidadoso da terapia medicamentosa (RANG; DALE, 2021).

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Este texto abordará as diferenças farmacocinéticas em crianças e idosos, ajustes de dose e considerações especiais, além da segurança e dos efeitos adversos nessa população.

1. Diferenças Farmacocinéticas em Crianças e Idosos

A farmacocinética envolve os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos no organismo. Em crianças e idosos, esses processos sofrem alterações que influenciam a resposta medicamentosa (KATZUNG, 2021).

1.1. Farmacocinética na Pediatria

Os recém-nascidos e lactentes apresentam imaturidade fisiológica, o que afeta a farmacocinética dos medicamentos:

  • Absorção: O pH gástrico mais alto reduz a solubilidade de fármacos ácidos (ex.: ácido acetilsalicílico) e aumenta a absorção de fármacos básicos (ex.: amoxicilina).
  • Distribuição: A menor quantidade de proteínas plasmáticas resulta em maior fração livre de fármacos, aumentando a toxicidade potencial. Além disso, o maior teor de água corporal faz com que fármacos hidrossolúveis (ex.: aminoglicosídeos) tenham um maior volume de distribuição.
  • Metabolismo: O metabolismo hepático é reduzido nas primeiras semanas de vida, aumentando a meia-vida de fármacos metabolizados pelo fígado (ex.: teofilina, diazepam). A fase I do metabolismo (reações de oxidação e redução) está imatura ao nascimento, enquanto a fase II (conjugação) se desenvolve gradualmente.
  • Excreção: A função renal é imatura ao nascimento, reduzindo a eliminação de fármacos como aminoglicosídeos e digoxina, o que exige ajustes na dose para evitar toxicidade.

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