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Noções Básicas em Traumas e Imobilizações

 NOÇÕES BÁSICAS EM TRAUMAS E IMOBILIZAÇÃO

                       

 

Fundamentos dos Traumas

Introdução aos Traumas

 

Os traumas representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, exigindo uma abordagem sistemática e eficaz para garantir um atendimento adequado e reduzir complicações. O atendimento ao paciente traumatizado depende do reconhecimento rápido da gravidade do quadro, da aplicação de protocolos padronizados e da intervenção precoce para minimizar impactos negativos.

Definição e Classificação dos Traumas

O trauma é definido como uma lesão corporal resultante da exposição a agentes físicos, químicos ou biológicos que causam danos ao organismo humano. Pode ser classificado de diversas formas, dependendo do mecanismo de ação, da gravidade da lesão ou da região anatômica afetada.

Classificação quanto ao mecanismo de ação

1.     Trauma Contuso: ocorre quando há impacto sem perfuração da pele, como quedas, colisões e agressões físicas. Pode causar hematomas, fraturas e lesões internas.

2.     Trauma Penetrante: caracteriza-se pela ruptura da pele e tecidos subjacentes devido à ação de objetos perfurantes ou cortantes, como facas e projéteis de arma de fogo.

3.     Trauma Mistos: envolve a combinação de elementos contusos e penetrantes, como em acidentes automobilísticos ou ferimentos por explosões.

Classificação quanto à gravidade

1.     Leve: não representa risco à vida e pode ser tratado ambulatorialmente, como pequenas lacerações e contusões.

2.     Moderado: pode demandar internação hospitalar, como fraturas isoladas e queimaduras de segundo grau.

3.     Grave: ameaça à vida do paciente, exigindo intervenção imediata, como politraumatismos, traumatismo cranioencefálico grave e choque hemorrágico.

Classificação quanto à região afetada

1.     Trauma Cranioencefálico (TCE): lesões na cabeça que podem afetar o cérebro e causar déficits neurológicos.

2.     Trauma Torácico: pode comprometer estruturas vitais como coração e pulmões.

3.     Trauma Abdominal: envolve órgãos internos, podendo levar a hemorragias e peritonites.

4.     Trauma Musculoesquelético: inclui fraturas, luxações e lesões de tecidos moles.

Fisiopatologia do Trauma

A fisiopatologia do trauma envolve os processos biológicos desencadeados pelo impacto e os mecanismos de adaptação do organismo frente à agressão. A resposta ao trauma ocorre em três fases principais:

1.     Fase Inicial

(choque e resposta inflamatória):

o    No trauma grave, ocorre liberação de mediadores inflamatórios, como citocinas e prostaglandinas, que desencadeiam reações em cadeia, resultando em vasodilatação, edema e aumento da permeabilidade capilar.

o    Se houver hemorragia significativa, o paciente pode entrar em choque hipovolêmico, caracterizado por taquicardia, hipotensão e perfusão tecidual inadequada.

2.     Fase de Reparo (compensação e regeneração):

o    Ocorre mobilização de células imunes para combater infecções e reparar tecidos danificados.

o    O organismo prioriza a perfusão de órgãos vitais, desviando o fluxo sanguíneo de tecidos menos essenciais.

3.     Fase de Recuperação (adaptação e cicatrização):

o    A cicatrização e regeneração dos tecidos se intensificam, sendo influenciadas por fatores como nutrição e suporte terapêutico.

o    Se houver múltiplas lesões ou complicações, pode ocorrer síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e falência múltipla de órgãos (FMO).

Avaliação Inicial do Paciente Traumatizado

A avaliação do paciente traumatizado deve ser rápida, estruturada e eficiente, com base no protocolo ABCDE da American College of Surgeons (ACS), garantindo a estabilização precoce e o encaminhamento adequado.

1.     A - Airway (Vias Aéreas e Controle da Coluna Cervical):

o    Verificar permeabilidade das vias aéreas e presença de obstrução.

o    Utilizar manobras como elevação do queixo ou tração mandibular em caso de suspeita de lesão cervical.

2.     B - Breathing (Respiração e Ventilação):

o    Avaliar padrão respiratório, saturação de oxigênio e sinais de desconforto respiratório.

o    Proceder à ventilação assistida se necessário.

3.     C - Circulation (Circulação e Controle de Hemorragias):

o    Identificar sinais de choque e perfusão periférica.

o    Controlar hemorragias externas com compressão direta e infusão de líquidos intravenosos.

4.     D - Disability (Déficit Neurológico):

o    Aplicar a Escala de Coma de Glasgow (ECG) para avaliar nível de consciência.

o    Observar sinais de déficits neurológicos como pupilas assimétricas ou posturas anormais.

5.     E - Exposure (Exposição e Controle Ambiental):

o    Remover roupas para avaliação de lesões ocultas.

o    Prevenir hipotermia utilizando cobertores térmicos e monitoramento da temperatura corporal.

A avaliação deve ser contínua, com reavaliação do paciente a cada nova intervenção realizada.

Considerações Finais

A abordagem ao trauma

exige conhecimentos sólidos sobre a classificação das lesões, sua fisiopatologia e os protocolos de atendimento. O reconhecimento precoce da gravidade do quadro e a aplicação do suporte básico e avançado de vida são fundamentais para garantir melhores desfechos clínicos e evitar complicações fatais.

Referências Bibliográficas

1.     American College of Surgeons - ATLS: Advanced Trauma Life Support. 10ª ed. Chicago: ACS, 2018.

2.     BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.

3.     NAEMT. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS). 9ª ed. Burlington: Jones & Bartlett Learning, 2019.

4.     PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

5.     RUGGIERO, C.; ANDRADE, S. Emergências e Trauma. São Paulo: Manole, 2020.

 

Traumas Contusos e Penetrantes

 

O trauma é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, sendo classificado de diversas formas de acordo com o seu mecanismo de ação. Dentre essas classificações, destacam-se os traumas contusos e penetrantes, que diferem em relação à forma como a energia é transferida ao organismo, às lesões resultantes e às abordagens terapêuticas necessárias para minimizar os danos. O reconhecimento precoce desses tipos de trauma e a adoção de protocolos adequados de atendimento são fundamentais para garantir melhores prognósticos.

Diferenças entre Trauma Contuso e Penetrante

Os traumas podem ser diferenciados de acordo com a maneira como o impacto afeta os tecidos do corpo humano.

Trauma Contuso

O trauma contuso ocorre quando há impacto direto sobre o corpo sem a perfuração da pele. Esse tipo de trauma resulta da transferência de energia cinética de um objeto para o corpo, causando lesões internas e externas. As forças envolvidas podem ser de compressão, desaceleração, cisalhamento e explosão, podendo levar a contusões, fraturas, hemorragias internas e lacerações de órgãos.

Trauma Penetrante

O trauma penetrante, por sua vez, é caracterizado pela violação da integridade da pele e dos tecidos subjacentes devido à penetração de um agente externo, como armas de fogo ou objetos perfurocortantes. Esse tipo de trauma pode causar lacerações, perfuração de órgãos e hemorragias intensas. A gravidade depende do tamanho, formato e velocidade do agente causador, bem como do trajeto percorrido dentro do organismo.

Principais Diferenças

Característica

Trauma Contuso

Trauma Penetrante

Mecanismo

Impacto sem perfuração da pele

Perfuração da pele e tecidos subjacentes

Exemplos

Acidentes automobilísticos, quedas, agressões

Ferimentos por faca, tiros, estilhaços

Lesões Comuns

Hematomas, fraturas, hemorragias internas

Perfuração de órgãos, hemorragia externa e interna

Gravidade

Pode variar de leve a grave

Geralmente grave, dependendo do órgão atingido

Principais Causas e Impactos no Corpo Humano

Os traumas contusos e penetrantes podem ocorrer em diferentes contextos, sendo mais frequentes em situações de violência, acidentes automobilísticos e quedas.

Causas Comuns de Trauma Contuso

  • Acidentes de trânsito: impacto direto contra volante, painel ou estrutura do veículo.
  • Quedas de altura: comum entre idosos e trabalhadores da construção civil.
  • Esportes de contato: como futebol americano, lutas e rugby.
  • Agressões físicas: socos, chutes e golpes com objetos sem ponta cortante.

Impacto no corpo humano: O trauma contuso pode causar hemorragias internas, fraturas ósseas, lacerações de órgãos sólidos (como fígado e baço) e edemas cerebrais no caso de traumatismo cranioencefálico.

Causas Comuns de Trauma Penetrante

  • Ferimentos por arma branca: facas, cacos de vidro e objetos perfurantes.
  • Ferimentos por arma de fogo: projéteis de alta e baixa velocidade.
  • Perfuração por estilhaços: explosões e acidentes industriais.

Impacto no corpo humano: O trauma penetrante pode causar hemorragias severas, perda de função de órgãos perfurados, infecções graves (septicemia) e choque hipovolêmico em casos de grandes sangramentos.

Condutas e Protocolos de Atendimento Inicial

O atendimento inicial ao paciente traumatizado deve seguir protocolos padronizados que garantam a estabilização da vítima e a prevenção de complicações. A abordagem é baseada no protocolo ABCDE do trauma, desenvolvido pelo Advanced Trauma Life Support (ATLS) do American College of Surgeons (ACS).

Protocolo ABCDE no Atendimento ao Trauma

1.     A - Airway (vias aéreas e controle cervical)

o    Garantir a permeabilidade das vias aéreas.

o    Utilizar colar cervical se houver suspeita de trauma craniano ou medular.

2.     B - Breathing (respiração e ventilação)

o    Avaliar a respiração e tratar pneumotórax, hemotórax ou lesões pulmonares.

3.     C - Circulation (circulação e controle de hemorragias)

o    Aplicar

compressão direta em sangramentos.

o    Iniciar reposição volêmica com fluidos e hemoderivados em caso de choque hemorrágico.

4.     D - Disability (déficit neurológico)

o    Avaliar nível de consciência com a Escala de Coma de Glasgow (ECG).

o    Monitorar sinais de déficits neurológicos.

5.     E - Exposure (exposição e controle ambiental)

o    Remover roupas para avaliação de lesões ocultas.

o    Prevenir hipotermia com cobertores térmicos.

Conduta Específica para Traumas Contusos

  • Realizar exame físico detalhado para identificar lesões internas.
  • Monitorar sinais de choque hipovolêmico.
  • Solicitar exames de imagem, como raio-X e tomografia, para avaliar fraturas e hemorragias.
  • Em casos graves, encaminhar para intervenção cirúrgica.

Conduta Específica para Traumas Penetrantes

  • Evitar a remoção de objetos perfurantes no atendimento inicial (pode agravar a hemorragia).
  • Identificar entrada e possível saída do projétil em ferimentos por arma de fogo.
  • Estancar sangramentos e estabilizar a vítima antes da transferência para um centro de trauma.
  • Realizar antibioticoterapia para prevenir infecções em ferimentos abertos.

Considerações Finais

Os traumas contusos e penetrantes exigem uma abordagem sistemática e rápida para garantir a sobrevida do paciente e evitar complicações. O atendimento adequado e a aplicação de protocolos como o ABCDE do trauma são fundamentais para minimizar os danos causados pelo impacto. Além disso, a capacitação contínua de profissionais da saúde e socorristas melhora a eficácia da assistência ao paciente traumatizado.

Referências Bibliográficas

1.     American College of Surgeons - ATLS: Advanced Trauma Life Support. 10ª ed. Chicago: ACS, 2018.

2.     BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.

3.     NAEMT. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS). 9ª ed. Burlington: Jones & Bartlett Learning, 2019.

4.     PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

5.     RUGGIERO, C.; ANDRADE, S. Emergências e Trauma. São Paulo: Manole, 2020.

  

Choque Traumático

 

O choque traumático é uma condição clínica grave caracterizada pela hipoperfusão tecidual e consequente insuficiência no fornecimento de oxigênio e nutrientes às células. Geralmente associado a traumas severos, ele pode levar rapidamente à falência de órgãos e morte se não tratado de forma eficaz. O manejo adequado do

choque traumático envolve a identificação precoce dos sinais clínicos, a classificação do tipo de choque e a implementação de medidas de suporte para estabilizar o paciente.

Tipos de Choque Relacionados ao Trauma

No contexto do trauma, o choque pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo do mecanismo subjacente que leva à hipoperfusão sistêmica. Os principais tipos de choque relacionados ao trauma incluem:

1. Choque Hipovolêmico

O choque hipovolêmico ocorre devido à perda significativa de volume sanguíneo ou de líquidos corporais, resultando em redução do débito cardíaco e da perfusão tecidual. Ele pode ser causado por:

  • Hemorragias internas ou externas (exemplo: ferimentos por arma branca ou de fogo).
  • Queimaduras extensas (perda de plasma para o meio extracelular).
  • Desidratação severa (em casos de vômitos ou diarreia intensos associados ao trauma).

O choque hipovolêmico é o tipo mais comum nos traumas e requer reposição volêmica imediata para evitar falência circulatória.

2. Choque Neurogênico

O choque neurogênico é resultado de uma lesão no sistema nervoso central, geralmente na medula espinhal, que compromete a regulação do tônus vascular. Isso leva à vasodilatação generalizada e consequente queda da pressão arterial.

Causas comuns incluem:

  • Traumas na medula espinhal (quedas, acidentes automobilísticos).
  • Lesões cerebrais traumáticas que afetam o centro vasomotor.

Esse tipo de choque se diferencia dos outros porque, inicialmente, não há taquicardia compensatória, podendo o paciente apresentar bradicardia associada à hipotensão.

3. Choque Cardiogênico

O choque cardiogênico ocorre quando o coração não consegue bombear sangue adequadamente para o corpo, resultando em insuficiência circulatória. No contexto do trauma, pode ser causado por:

  • Contusão miocárdica (impacto direto no tórax, como em colisões veiculares).
  • Tamponamento cardíaco (acúmulo de líquido no pericárdio que impede a contração adequada do coração).
  • Pneumotórax hipertensivo (pressão excessiva no tórax que compromete o retorno venoso).

O manejo do choque cardiogênico deve focar na estabilização hemodinâmica e na correção da causa subjacente.

4. Choque Obstrutivo

O choque obstrutivo resulta da compressão externa de estruturas cardiovasculares, impedindo o fluxo sanguíneo eficaz. As principais causas no trauma incluem:

  • Pneumotórax hipertensivo (pressão do ar no espaço pleural deslocando
  • (pressão do ar no espaço pleural deslocando o mediastino).
  • Tamponamento cardíaco (acúmulo de sangue no pericárdio limitando a contração do coração).
  • Tromboembolismo pulmonar secundário a lesões.

A descompressão torácica emergencial e o suporte hemodinâmico são fundamentais no tratamento desse tipo de choque.

Sinais e Sintomas do Choque

A identificação precoce do choque é essencial para evitar a progressão para falência de múltiplos órgãos. Os sinais e sintomas variam conforme o tipo de choque, mas alguns achados clínicos são comuns:

Sinais e Sintomas Gerais

  • Hipotensão arterial (pressão arterial baixa) – ocorre devido à falha na perfusão sistêmica.
  • Taquicardia (frequência cardíaca aumentada) – mecanismo compensatório em resposta à queda da pressão.
  • Pele fria, pálida e pegajosa – devido à vasoconstrição periférica em choques hipovolêmico e cardiogênico.
  • Confusão mental e redução do nível de consciência – resultado da hipoperfusão cerebral.
  • Oligúria (diminuição da produção de urina) – consequência da redução do fluxo sanguíneo para os rins.
  • Respiração rápida e superficial – mecanismo compensatório para melhorar a oxigenação tecidual.

Sinais Específicos por Tipo de Choque

  • Choque Hipovolêmico: pulso fraco e rápido, extremidades frias, pele pegajosa e hipotensão progressiva.
  • Choque Neurogênico: pele quente e seca, bradicardia e hipotensão persistente.
  • Choque Cardiogênico: congestão pulmonar (edema pulmonar), dispneia, distensão jugular e extremidades frias.
  • Choque Obstrutivo: desvio da traqueia (pneumotórax hipertensivo), pulso paradoxal e turgência jugular.

A rápida identificação desses sinais permite a implementação de medidas eficazes para estabilização do paciente.

Manejo Inicial e Estabilização

O tratamento do choque traumático segue os princípios do protocolo ABCDE do trauma, priorizando a estabilização hemodinâmica e a identificação da causa subjacente.

1. A - Airway (Vias Aéreas e Controle Cervical)

  • Garantir vias aéreas pérvias (intubação se necessário).
  • Estabilizar a coluna cervical em casos de suspeita de trauma craniano ou medular.

2. B - Breathing (Respiração e Ventilação)

  • Avaliar padrão respiratório e administrar oxigênio suplementar.
  • Tratar pneumotórax hipertensivo com toracocentese.

3. C - Circulation (Circulação e Controle de Hemorragias)

  • Estancar hemorragias
  • externas com compressão direta.
  • Iniciar reposição volêmica agressiva com cristalóides (Ringer Lactato ou solução fisiológica).
  • Em casos graves, transfusão sanguínea precoce pode ser necessária.

4. D - Disability (Déficit Neurológico)

  • Avaliar nível de consciência usando a Escala de Coma de Glasgow (ECG).
  • Monitorar sinais de perfusão cerebral (pupilas, resposta motora).

5. E - Exposure (Exposição e Controle Ambiental)

  • Remover roupas para identificar possíveis lesões ocultas.
  • Prevenir hipotermia, cobrindo o paciente e aquecendo fluidos intravenosos.

Tratamento Específico por Tipo de Choque

  • Choque Hipovolêmico: controle de hemorragias e reposição volêmica agressiva.
  • Choque Neurogênico: administração de vasopressores (norepinefrina) e monitoramento da função neurológica.
  • Choque Cardiogênico: suporte hemodinâmico, inotrópicos (dobutamina) e, se necessário, descompressão pericárdica.
  • Choque Obstrutivo: descompressão torácica imediata para pneumotórax hipertensivo e drenagem pericárdica para tamponamento cardíaco.

O sucesso no manejo do choque traumático depende da identificação precoce, do suporte hemodinâmico adequado e da intervenção específica conforme a causa subjacente.

Considerações Finais

O choque traumático é uma emergência médica crítica que exige uma abordagem sistemática para evitar complicações fatais. A implementação do protocolo ABCDE do trauma, a identificação rápida do tipo de choque e a aplicação das medidas terapêuticas apropriadas são essenciais para garantir a estabilização do paciente e otimizar os desfechos clínicos.

Referências Bibliográficas

1.     American College of Surgeons - ATLS: Advanced Trauma Life Support. 10ª ed. Chicago: ACS, 2018.

2.     BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.

3.     NAEMT. Prehospital Trauma Life Support (PHTLS). 9ª ed. Burlington: Jones & Bartlett Learning, 2019.

4.     RUGGIERO, C.; ANDRADE, S. Emergências e Trauma. São Paulo: Manole, 2020.

5.     PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

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