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Noções Básicas de Socorrista

 NOÇÕES BÁSICAS DE SOCORRISTA

Emergências Clínicas 

Crises Convulsivas e Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC)

  

As crises convulsivas e os acidentes vasculares cerebrais (AVC) são emergências neurológicas que exigem rápida identificação e intervenção adequada para minimizar danos cerebrais e reduzir complicações. O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) desempenha um papel fundamental na estabilização da vítima e no encaminhamento rápido para atendimento especializado (BRASIL, 2022).

1. Tipos de Crises Convulsivas e Como Agir

As crises convulsivas ocorrem devido a uma atividade elétrica anormal no cérebro e podem ser classificadas de acordo com sua manifestação clínica (SILVA et al., 2021).

1.1. Tipos de Crises Convulsivas

  • Crises generalizadas tônico-clônicas (Grande Mal):
    • A mais comum e dramática. Caracteriza-se por perda de consciência, rigidez corporal (fase tônica), seguida de movimentos involuntários (fase clônica). Pode durar de 30 segundos a 2 minutos.
  • Crises de ausência (Pequeno Mal):
    • A vítima parece "desligada" por alguns segundos, sem resposta a estímulos. Comum em crianças.
  • Crises parciais simples:
    • Afetam apenas uma parte do cérebro e não levam à perda de consciência. A vítima pode apresentar movimentos involuntários em um lado do corpo.
  • Crises parciais complexas:
    • Envolvem alteração da consciência e comportamentos repetitivos, como mastigação ou movimentos de mãos.

1.2. Como Agir Durante uma Crise Convulsiva

1.     Proteger a vítima contra lesões: afastar objetos próximos que possam causar ferimentos.

2.     Posicionar a vítima em decúbito lateral: ajuda a evitar aspiração de saliva ou vômito.

3.     Não tentar conter os movimentos: segurar a vítima pode causar fraturas ou luxações.

4.     Não colocar objetos na boca: risco de obstrução das vias aéreas.

5.     Monitorar a duração da crise:

o    Se durar mais de 5 minutos, acionar o serviço de emergência (SAMU - 192).

6.     Após a crise, manter a vítima em repouso e explicar o ocorrido, pois pode haver confusão mental temporária (BRASIL, 2022).

Se houver múltiplas crises consecutivas sem recuperação da consciência, trata-se do status epilepticus, uma emergência médica que exige atendimento imediato.

2. Identificação e Primeiros Socorros no AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em morte celular. Pode ser

classificado em:

  • AVC Isquêmico: causado por obstrução de um vaso sanguíneo no cérebro (representa 85% dos casos).
  • AVC Hemorrágico: ocorre devido ao rompimento de um vaso sanguíneo cerebral, levando a sangramento interno (SILVA et al., 2021).

2.1. Identificação dos Sinais de AVC (Escala FAST)

A rápida identificação dos sinais de AVC melhora as chances de tratamento eficaz. A escala FAST ajuda no reconhecimento dos sintomas:

Letra

Significado

O que observar?

F (Face)

Face caída

Um lado do rosto está assimétrico ou paralisado?

A (Arms)

Fraqueza no braço

A vítima consegue levantar ambos os braços? Um braço cai?

S (Speech)

Dificuldade na fala

A fala está arrastada, confusa ou incompreensível?

T (Time)

Tempo é fundamental

Se houver qualquer sintoma, acione o SAMU - 192 imediatamente.

Outros sinais incluem perda súbita de visão, tontura intensa e dificuldade para caminhar.

2.2. Primeiros Socorros para AVC

1.     Acionar imediatamente o serviço de emergência: cada minuto conta para reduzir danos cerebrais.

2.     Manter a vítima deitada com a cabeça levemente elevada: isso melhora a circulação sanguínea cerebral.

3.     Observar a respiração e sinais vitais. Se necessário, iniciar RCP (Reanimação Cardiopulmonar).

4.     Não oferecer alimentos ou líquidos, pois pode haver dificuldade de deglutição (PEREIRA et al., 2021).

Quanto mais rápido a vítima receber tratamento especializado, maiores serão as chances de recuperação e menores os riscos de sequelas neurológicas.

3. Procedimentos para Evitar Complicações

Tanto nas crises convulsivas quanto nos AVCs, algumas medidas podem reduzir complicações e melhorar o prognóstico da vítima.

3.1. Prevenção de Complicações nas Crises Convulsivas

  • Garantir que a vítima não se machuque durante a crise.
  • Após a crise, observar sinais de confusão mental prolongada, que podem indicar necessidade de atendimento médico.
  • Monitorar possíveis sinais de trauma craniano caso a vítima tenha caído.

3.2. Prevenção de Complicações no AVC

  • Em ambiente hospitalar, é essencial a administração de trombolíticos para dissolver coágulos em casos de AVC isquêmico (se dentro da janela de até 4h30 após o início dos sintomas).
  • Monitoramento contínuo da pressão arterial e glicemia.
  • Estimulação precoce para recuperação
  • neurológica e motora, evitando sequelas permanentes (SILVA et al., 2021).

O rápido reconhecimento e a ação eficiente podem salvar vidas e reduzir significativamente as sequelas dessas emergências neurológicas.

Considerações Finais

As crises convulsivas e os AVCs são condições graves que exigem resposta rápida e eficaz. O reconhecimento precoce dos sinais, a aplicação correta dos primeiros socorros e o encaminhamento imediato para atendimento especializado são fundamentais para minimizar danos cerebrais e melhorar a recuperação da vítima. A capacitação contínua de profissionais da saúde e da população em geral pode aumentar a taxa de sobrevida e reduzir complicações.

Referências Bibliográficas

  • BRASIL. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar. Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.saude.gov.br. Acesso em: 06 mar. 2025.
  • PEREIRA, L. et al. Emergências Neurológicas: Atendimento e Manejo Clínico. Curitiba: UniSaúde, 2021.
  • SILVA, R. et al. Urgências e Emergências Médicas: Guia Prático para Profissionais de Saúde. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.
  • AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, v. 141, n. 2, p. 366-412, 2020. Disponível em: https://www.heart.org. Acesso em: 06 mar. 2025.


Infarto Agudo do Miocárdio e Emergências Respiratórias no Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

 

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e as emergências respiratórias, como crises asmáticas e dispneia grave, são situações críticas que exigem reconhecimento imediato e atendimento adequado. A rápida intervenção pode reduzir a mortalidade e minimizar sequelas. O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) tem um papel fundamental na estabilização da vítima e no encaminhamento para assistência especializada (BRASIL, 2022).

1. Sinais e Sintomas do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre devido à obstrução de uma artéria coronária, impedindo o fluxo sanguíneo para o coração e levando à necrose do tecido cardíaco. O reconhecimento precoce dos sintomas e a rápida assistência podem reduzir complicações e salvar vidas (AMERICAN HEART ASSOCIATION - AHA, 2020).

1.1. Sinais e Sintomas do IAM

Os sintomas variam, mas os mais comuns incluem:

  • Dor torácica intensa e prolongada: sensação de aperto, peso ou queimação no peito, que pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou costas.
  • Sudorese
  • intensa: suor frio, geralmente acompanhado de palidez.
  • Náuseas e vômitos: sintomas mais comuns em mulheres e idosos.
  • Falta de ar (dispneia): pode indicar insuficiência cardíaca associada ao infarto.
  • Tontura e desmaio: devido à queda da pressão arterial.

Nos idosos e diabéticos, os sintomas podem ser atípicos, como fraqueza súbita e desconforto abdominal.

1.2. O que fazer ao suspeitar de um IAM?

1.     Acionar o Serviço de Emergência (SAMU - 192) imediatamente.

2.     Manter a vítima em repouso, sentada ou semideitada.

3.     Afrouxar roupas apertadas para facilitar a respiração.

4.     Se a vítima estiver consciente e sem alergia, administrar 160 a 325 mg de aspirina, pois ajuda a evitar a formação de coágulos.

5.     Monitorar sinais vitais e estar preparado para realizar RCP caso ocorra parada cardiorrespiratória (BRASIL, 2022).

2. Primeiros Socorros para Dispneia e Crises Asmáticas

A dispneia (dificuldade respiratória) pode ser causada por diversas condições, incluindo crises asmáticas, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e insuficiência cardíaca.

2.1. Crises Asmáticas

A asma é uma doença inflamatória das vias aéreas que provoca episódios de broncoespasmo, dificultando a passagem do ar.

Sintomas de crise asmática grave:

  • Dificuldade intensa para respirar.
  • Chiado no peito e tosse seca persistente.
  • Cianose (coloração azulada nos lábios e extremidades).
  • Uso de musculatura acessória para respirar (movimento exagerado do pescoço e costelas).

Primeiros Socorros para Crise Asmática

1.     Manter a calma e ajudar a vítima a se sentar confortavelmente.

2.     Incentivar a respiração controlada e profunda.

3.     Se a vítima tiver bombinha (broncodilatador), auxiliar na administração.

4.     Fornecer oxigênio suplementar, se disponível e necessário.

5.     Se a crise não melhorar em 10-15 minutos, acionar o SAMU (192).

Nos casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos inalatórios com broncodilatadores e corticoides administrados por profissionais de saúde (PEREIRA et al., 2021).

2.2. Dispneia por Outras Causas

A dispneia pode estar associada a diversas condições além da asma, como:

  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): agravada por infecções respiratórias e exposição a poluentes.
  • Edema pulmonar: causado por insuficiência cardíaca.
  • Obstrução das vias aéreas: devido a corpos estranhos ou reações alérgicas graves (anafilaxia).

O que fazer

em casos de dispneia intensa:

  • Colocar a vítima em posição confortável (sentada ou semissentada).
  • Administrar oxigênio, se necessário.
  • Observar sinais de piora, como cianose ou confusão mental.
  • Encaminhar para atendimento médico imediato (SILVA et al., 2021).

3. Uso do Oxigênio em Emergências

O uso de oxigênio pode ser essencial no atendimento de vítimas com dificuldade respiratória ou hipoxemia (baixo nível de oxigênio no sangue). No APH, a administração de oxigênio deve seguir protocolos específicos para evitar complicações.

3.1. Indicações para Uso de Oxigênio

  • Saturação de oxigênio (SpO₂) abaixo de 94%.
  • Dispneia intensa (crises asmáticas graves, insuficiência respiratória, edema pulmonar).
  • IAM com sinais de hipóxia (dificuldade respiratória associada ao infarto).

3.2. Métodos de Administração

Método

Indicação

Fluxo (L/min)

Fração Inspirada de Oxigênio (FiO₂)

Cateter nasal

Hipoxemia leve a moderada

1-6 L/min

24-44%

Máscara de Venturi

Necessidade de oxigenação precisa

4-15 L/min

24-60%

Máscara com reservatório

Hipoxemia grave

10-15 L/min

60-100%

O oxigênio deve ser administrado com cautela em pacientes com DPOC, pois níveis elevados podem reduzir o estímulo respiratório (PEREIRA et al., 2021).

Considerações Finais

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e as emergências respiratórias são condições que exigem reconhecimento imediato e atendimento rápido. O conhecimento dos sinais e sintomas do IAM, a aplicação correta dos primeiros socorros em crises asmáticas e dispneia, e o uso adequado do oxigênio suplementar são fundamentais para garantir um atendimento eficaz e reduzir complicações. A capacitação contínua de socorristas e profissionais de saúde é essencial para melhorar a resposta a essas emergências.

Referências Bibliográficas

  • AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, v. 141, n. 2, p. 366-412, 2020. Disponível em: https://www.heart.org. Acesso em: 06 mar. 2025.
  • BRASIL. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar. Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.saude.gov.br. Acesso em: 06 mar. 2025.
  • PEREIRA, L. et al. Emergências Cardiovasculares e Respiratórias: Protocolos e Manejo Clínico. Curitiba: UniSaúde, 2021.
  • SILVA, R. et al. Urgências e Emergências Médicas: Guia Prático para Profissionais de Saúde. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.


Hipoglicemia, Hiperglicemia e Intoxicações no Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

 

A hipoglicemia, a hiperglicemia e as intoxicações por substâncias tóxicas são emergências médicas que exigem rápida identificação e tratamento adequado. O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) desempenha um papel fundamental na estabilização do paciente, prevenindo complicações graves e garantindo um encaminhamento seguro para a unidade hospitalar mais próxima (BRASIL, 2022).

1. Diferença entre Hipoglicemia e Hiperglicemia

A glicose é essencial para o funcionamento do organismo, especialmente do cérebro. Alterações nos níveis de glicose no sangue podem causar hipoglicemia (níveis baixos de glicose) ou hiperglicemia (níveis elevados de glicose). Ambas podem levar a complicações graves se não forem tratadas adequadamente (PEREIRA et al., 2021).

1.1. Hipoglicemia

A hipoglicemia ocorre quando os níveis de glicose sanguínea caem abaixo de 70 mg/dL. Pode ser causada por:

  • Jejum prolongado ou alimentação inadequada.
  • Excesso de insulina ou uso inadequado de medicamentos para diabetes.
  • Atividade física intensa sem ingestão suficiente de carboidratos.

Sinais e sintomas:

Sintomas Leves/Moderados

Sintomas Graves

Sudorese excessiva

Confusão mental ou desorientação

Tontura e fraqueza

Convulsões

Tremores e irritabilidade

Perda de consciência

Palpitações

Coma hipoglicêmico

1.2. Hiperglicemia

A hiperglicemia ocorre quando os níveis de glicose sanguínea ultrapassam 180 mg/dL. Pode ser causada por:

  • Falta de insulina ou administração inadequada.
  • Infecções ou estresse metabólico.
  • Consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos.

Sinais e sintomas:

Sintomas Leves/Moderados

Sintomas Graves

Sede intensa e boca seca

Confusão mental

Urinar frequentemente (poliúria)

Respiração acelerada e profunda (respiração de Kussmaul)

Fadiga e visão turva

Perda de consciência

Náuseas e vômitos

Cetoacidose diabética (odor cetônico no hálito)

A cetoacidose diabética (CAD) e o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) são complicações graves da hiperglicemia que podem levar ao coma e à morte (SILVA et al., 2021).

2. Atuação em

Emergências Diabéticas

O reconhecimento precoce dos sintomas e o manejo adequado são essenciais para evitar complicações graves em pacientes diabéticos.

2.1. Primeiros Socorros para Hipoglicemia

1.     Se a vítima estiver consciente:

o    Oferecer 15g de glicose rápida, como:

§  1 copo de suco ou refrigerante comum (não diet).

§  1 colher de sopa de açúcar ou mel.

§  3 a 4 balas de glicose.

o    Reavaliar a glicemia após 15 minutos e repetir a ingestão de glicose se necessário.

2.     Se a vítima estiver inconsciente:

o    Não oferecer líquidos ou alimentos pela boca para evitar aspiração.

o    Posicionar a vítima em decúbito lateral e acionar o SAMU (192).

o    Se disponível, administrar glucagon 1 mg intramuscular (aplicação realizada por profissional de saúde).

2.2. Primeiros Socorros para Hiperglicemia

1.     Encaminhar para atendimento médico imediato.

2.     Monitorar sinais vitais e manter a vítima hidratada, se consciente.

3.     Evitar administração de insulina no APH, pois pode haver risco de hipoglicemia grave sem controle hospitalar adequado.

4.     Se houver sinais de cetoacidose diabética (respiração profunda, hálito cetônico, confusão mental), encaminhar imediatamente ao hospital (BRASIL, 2022).

3. Manejo de Intoxicações por Substâncias Tóxicas

As intoxicações podem ocorrer por diversas substâncias, incluindo produtos químicos, medicamentos, drogas ilícitas e alimentos contaminados. O atendimento pré-hospitalar deve focar na identificação da substância envolvida e na estabilização da vítima (PEREIRA et al., 2021).

3.1. Tipos Comuns de Intoxicação

Tipo de Intoxicação

Causas Comuns

Sintomas

Intoxicação por medicamentos

Overdose de analgésicos, sedativos, antidepressivos

Sonolência, confusão, dificuldade respiratória

Intoxicação alimentar

Bactérias, vírus, toxinas em alimentos contaminados

Náuseas, vômitos, diarreia, febre

Intoxicação por produtos químicos

Ingestão ou inalação de solventes, pesticidas, produtos de limpeza

Tontura, vômitos, queimaduras internas, insuficiência respiratória

Intoxicação por álcool ou drogas ilícitas

Consumo excessivo de álcool, cocaína, opioides

Depressão respiratória, confusão, coma

3.2. Primeiros Socorros para Intoxicação

1.     Identificar a substância e o modo de exposição (ingestão, inalação, contato cutâneo).

2.     Acionar o SAMU (192)

imediatamente.

3.     Não induzir vômito, exceto sob orientação médica.

4.     Se a vítima estiver consciente, fornecer água em pequenas quantidades, caso a substância ingerida não seja corrosiva.

5.     Se houver contato com pele ou olhos, lavar com água corrente por pelo menos 15 minutos.

6.     Monitorar sinais vitais e, se necessário, realizar suporte ventilatório.

7.     Levar a embalagem da substância ingerida ao hospital para facilitar a identificação do tratamento adequado.

Nos casos de intoxicação por opioides, a administração de naloxona pode ser necessária para reverter a depressão respiratória, mas deve ser feita por profissionais treinados (SILVA et al., 2021).

Considerações Finais

A hipoglicemia, hiperglicemia e as intoxicações são emergências médicas que exigem reconhecimento rápido e atendimento adequado. O manejo correto das emergências diabéticas, com a administração de glicose ou hidratação, e o tratamento apropriado das intoxicações, evitando a piora do quadro clínico, são essenciais para garantir um prognóstico favorável. O treinamento contínuo de profissionais de saúde e a conscientização da população sobre primeiros socorros podem reduzir complicações e salvar vidas.

Referências Bibliográficas

  • BRASIL. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar. Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.saude.gov.br. Acesso em: 06 mar. 2025.
  • PEREIRA, L. et al. Emergências Metabólicas e Intoxicações: Diagnóstico e Manejo Clínico. Curitiba: UniSaúde, 2021.
  • SILVA, R. et al. Urgências e Emergências Médicas: Guia Prático para Profissionais de Saúde. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.
  • AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA). Standards of Medical Care in Diabetes. Diabetes Care, v. 44, Suplemento 1, p. S1-S233, 2022. Disponível em: https://diabetes.org. Acesso em: 06 mar. 2025.

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