MONTAGEM DE ROLAMENTO
A desmontagem de componentes mecânicos é uma
etapa fundamental nos processos de manutenção preventiva, corretiva e de
inspeção em máquinas e equipamentos industriais. Realizar a desmontagem de
forma segura e técnica não apenas preserva a integridade das peças, como também
evita acidentes, danos colaterais e custos desnecessários com substituição de
componentes. Por isso, é essencial que essa atividade seja realizada seguindo
procedimentos seguros, utilizando ferramentas apropriadas, equipamentos de proteção
individual (EPIs) e boas práticas de engenharia. O conhecimento sobre os
procedimentos seguros de desmontagem é indispensável para técnicos, mecânicos e
engenheiros envolvidos na manutenção industrial.
Antes de iniciar a desmontagem, é necessário
realizar uma preparação cuidadosa. Essa fase inclui a verificação de aspectos
técnicos e a garantia da segurança do ambiente de trabalho. Entre as etapas
iniciais recomendadas estão:
• Desligamento seguro da máquina:
Garantir que a máquina esteja totalmente desligada, com a energia elétrica
desconectada, fontes de pressão (hidráulica ou pneumática) aliviadas e sistemas
de rotação parados. A aplicação de bloqueios (lockout-tagout) é essencial para
evitar acionamentos acidentais durante o processo.
• Revisão do manual técnico: Consultar a
documentação do fabricante para compreender as especificações de desmontagem,
as recomendações de ferramentas e os pontos críticos que exigem atenção.
• Seleção de ferramentas adequadas:
Separar chaves, extratores, prensas, alavancas, martelos, dispositivos de apoio
e instrumentos de medição, garantindo que estejam limpos, calibrados e em boas
condições de uso.
• Organização do ambiente de trabalho:
Manter a área limpa, livre de materiais soltos e com iluminação adequada.
Utilizar bancadas apropriadas para apoio das peças e materiais.
• Uso de EPIs: Equipar-se com luvas,
óculos de proteção, calçados de segurança e outros EPIs necessários, de acordo
com o tipo de equipamento e o nível de risco envolvido.
A desmontagem deve seguir uma sequência
lógica, respeitando a integridade das peças e evitando danos acidentais. Alguns
princípios fundamentais são:
• Aplicar forças de maneira controlada: Nunca utilizar impactos diretos com martelos metálicos sobre peças sensíveis, como
rolamentos, engrenagens ou buchas. O uso de martelos de borracha, cobre ou
ferramentas de apoio, como buchas e anéis, distribui a força e evita danos.
• Utilizar extratores apropriados: Sempre
que possível, empregar extratores mecânicos ou hidráulicos para remover peças
ajustadas por interferência, como rolamentos ou polias. Isso evita o uso de
alavancas ou golpes que podem deformar componentes ou causar acidentes.
• Evitar aquecimento excessivo sem controle:
Em casos onde o aquecimento controlado é necessário para a desmontagem (por
exemplo, para soltar rolamentos travados), utilizar fontes de calor seguras,
como aquecedores por indução ou placas térmicas, monitorando a temperatura para
não alterar as propriedades do material.
• Desmontar com ordem e método: Seguir a
sequência inversa à montagem, removendo parafusos, porcas e outros fixadores de
forma uniforme e cruzada, quando aplicável, para evitar tensões desbalanceadas
que possam danificar as peças.
• Identificar e armazenar os componentes corretamente: Organizar as peças desmontadas em ordem, identificando-as com etiquetas ou marcações, evitando misturas e perdas de elementos pequenos, como arruelas, anéis de retenção e parafusos.
Alguns componentes exigem cuidados adicionais
durante a desmontagem:
• Rolamentos: Nunca aplicar força
diretamente sobre os elementos rolantes ou pistas. Utilizar extratores que
atuem sobre o anel correto (interno ou externo) de acordo com a montagem
original.
• Engrenagens e eixos: Verificar o
sentido das folgas e desgastes antes de aplicar força para desmontagem. Não
forçar engrenagens travadas sem inspecionar a causa do travamento.
• Selos e vedações: Remover com
ferramentas plásticas ou metálicas apropriadas para evitar cortes ou
deformações nas superfícies de vedação.
• Conjuntos hidráulicos e pneumáticos:
Despressurizar completamente os sistemas antes de desmontar. Verificar a
presença de óleos, fluidos ou resíduos que possam ser perigosos.
Após a desmontagem, é fundamental inspecionar
cuidadosamente as peças para identificar possíveis desgastes, trincas, corrosão
ou deformações. Essa inspeção permite decidir sobre a reutilização ou a
necessidade de substituição dos componentes. Além disso, as peças devem ser
limpas e armazenadas corretamente para evitar danos até o momento da
remontagem.
Outro cuidado importante é
cuidado importante é registrar as
condições encontradas durante a desmontagem, como folgas, sinais de desgaste
anormal ou falhas observadas. Esse registro auxilia no diagnóstico de problemas
e na tomada de decisões para as etapas seguintes de manutenção.
A segurança do operador é uma prioridade em
todo o processo de desmontagem. Além do uso de EPIs, deve-se:
• Evitar
trabalhar sozinho em operações de risco;
• Nunca
posicionar o corpo em locais onde possa haver quedas ou deslocamentos
inesperados de peças pesadas;
• Seguir
as normas técnicas e os procedimentos internos de segurança do local de
trabalho.
A desmontagem segura de componentes mecânicos
é uma atividade que exige planejamento, conhecimento técnico e disciplina.
Realizar o procedimento de forma correta garante não apenas a preservação das
peças e a eficiência da manutenção, mas também a integridade física dos
profissionais envolvidos. O uso de ferramentas apropriadas, o respeito às
recomendações dos fabricantes e o cumprimento das normas de segurança são
fatores determinantes para o sucesso das operações de desmontagem.
Investir em treinamento, organização e boas
práticas é essencial para aumentar a confiabilidade dos equipamentos, reduzir
custos e promover a segurança no ambiente industrial.
• FAG.
Manual de Rolamentos. 10ª ed. São
Paulo: Schaeffler Brasil, 2018.
• NSK
Brasil. Guia de Aplicação de Rolamentos.
São Paulo: NSK Brasil, 2020.
• SKF
do Brasil. Catálogo Técnico de Rolamentos.
Barueri: SKF, 2019.
• TIMKEN.
Manual de Engenharia - Rolamentos.
São Paulo: Timken Brasil, 2016.
• ABNT
NBR ISO 15243:2018. Rolamentos - Análise
de danos e falhas. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
• HENRIQUE,
E.; SOUZA, R. Elementos de Máquinas.
5ª ed. São Paulo: Pearson, 2021.
A identificação de falhas e desgastes em
componentes mecânicos é uma atividade fundamental para a manutenção preditiva,
corretiva e preventiva de máquinas e equipamentos. Detectar precocemente sinais
de anomalias permite evitar falhas catastróficas, reduzir custos operacionais,
aumentar a confiabilidade dos sistemas e otimizar a vida útil dos componentes.
Esse processo requer conhecimento técnico, observação detalhada e, muitas
vezes, o uso de ferramentas e técnicas específicas para análise das condições
das peças.
Falha é o termo utilizado para descrever
qualquer condição em que um componente não consegue mais desempenhar sua função
de maneira adequada, seja por perda de desempenho, quebra total ou alterações
irreversíveis em sua estrutura. Já o desgaste é o processo natural de perda de
material em uma superfície devido ao contato, atrito ou ação de agentes
externos, podendo ser um indicativo de falha iminente quando atinge níveis
críticos.
Embora o desgaste seja esperado ao longo do
tempo, ele pode ser acelerado por condições inadequadas de operação, montagem
incorreta, falhas de lubrificação, desalinhamento, sobrecarga, presença de
contaminantes ou mesmo por falhas no projeto do sistema.
Na inspeção de componentes mecânicos,
especialmente rolamentos, eixos, engrenagens e buchas, algumas falhas e
desgastes são mais comuns:
• Desgaste abrasivo: causado pelo contato
de partículas sólidas (poeira, cavacos, resíduos metálicos) entre superfícies
móveis, que atuam como abrasivos, removendo material das peças.
• Desgaste adesivo (gripagem): ocorre
quando superfícies em contato se fundem parcialmente devido ao atrito excessivo
e à falta de lubrificação, gerando transferência de material de uma peça para
outra.
• Fadiga superficial: caracterizada pelo
surgimento de microtrincas nas superfícies de contato devido a esforços
cíclicos repetidos, podendo evoluir para lascamentos ou descascamentos.
• Corrosão: deterioração das superfícies
metálicas causada por agentes químicos, como umidade, óleos contaminados ou
ambientes agressivos.
• Desgaste por cavitação: provocado pelo
colapso de bolhas de vapor em líquidos em movimento, que gera microimpactos e
erosão superficial.
• Falhas por sobrecarga: resultantes da
aplicação de cargas superiores às especificações do componente, levando a
deformações plásticas, trincas ou rupturas.
A identificação de falhas e desgastes pode ser
realizada por meio de diferentes métodos, sendo a inspeção visual a técnica
mais simples e amplamente utilizada. Através da observação direta das peças, é
possível detectar sinais como:
• Alterações
de cor (indicando superaquecimento ou oxidação);
• Presença
de cavacos, resíduos ou partículas metálicas;
• Superfícies
riscadas, polidas ou com sulcos anormais;
• Trincas visíveis a olho nu ou com o auxílio de
instrumentos de ampliação;
• Descasque,
deformações ou amassamentos em regiões críticas.
Para falhas menos
visíveis, técnicas complementares de inspeção não destrutiva (END) são
aplicadas, como:
• Líquido penetrante: identifica trincas
superficiais por capilaridade;
• Partículas magnéticas: detecta falhas
em materiais ferromagnéticos;
• Ultrassom: identifica descontinuidades
internas, como bolhas ou trincas;
• Análise de vibrações: detecta padrões
anormais de vibração que indicam problemas em rolamentos e eixos; • Análise
de óleo: identifica presença de partículas de desgaste no lubrificante,
indicando problemas internos.
A inspeção dimensional com instrumentos como
paquímetros, micrômetros, relógios comparadores e gabaritos também é essencial
para verificar se as peças ainda atendem às especificações do projeto ou se
ultrapassaram os limites aceitáveis de desgaste.
Identificar falhas e desgastes não significa
apenas observar os sintomas, mas compreender as causas e os efeitos. Uma
trinca, por exemplo, pode ser consequência de fadiga, sobrecarga, montagem
inadequada ou falha de projeto. Um desgaste excessivo pode estar relacionado à
falta de lubrificação, contaminação ou desalinhamento. Por isso, a análise deve
ser criteriosa, considerando o histórico de operação do equipamento, as
condições de trabalho, os padrões de manutenção aplicados e as recomendações
dos fabricantes.
A correta interpretação dos sinais de desgaste
permite não apenas substituir as peças danificadas, mas também corrigir a causa
raiz do problema, evitando que a falha se repita no futuro.
Além da inspeção periódica, algumas práticas
ajudam a minimizar a ocorrência de falhas e prolongar a vida útil dos
componentes:
• Assegurar
uma montagem correta, respeitando as tolerâncias e os procedimentos técnicos;
• Garantir
a lubrificação adequada, com o tipo e a quantidade de lubrificante
recomendados;
• Evitar
contaminações, mantendo o ambiente de trabalho limpo e utilizando sistemas de
vedação eficientes;
• Monitorar
as condições de operação, como temperatura, vibração e ruído, para detectar
anomalias precocemente;
• Substituir
peças desgastadas ou danificadas antes que atinjam o ponto crítico de falha.
A identificação de falhas e desgastes é um processo essencial para a
manutenção eficaz e a confiabilidade dos sistemas
mecânicos. Realizar inspeções periódicas, utilizar métodos adequados de análise
e interpretar corretamente os sinais observados são práticas que permitem agir
de forma preventiva, evitando paradas não programadas, acidentes e prejuízos
financeiros. Investir em capacitação técnica, em ferramentas de inspeção e em
uma cultura de manutenção orientada à qualidade são estratégias indispensáveis para
o sucesso das operações industriais.
• FAG.
Manual de Rolamentos. 10ª ed. São
Paulo: Schaeffler Brasil, 2018.
• NSK
Brasil. Guia de Aplicação de Rolamentos.
São Paulo: NSK Brasil, 2020.
• SKF
do Brasil. Catálogo Técnico de Rolamentos.
Barueri: SKF, 2019.
• TIMKEN.
Manual de Engenharia - Rolamentos.
São Paulo: Timken Brasil, 2016.
• HENRIQUE,
E.; SOUZA, R. Elementos de Máquinas.
5ª ed. São Paulo: Pearson, 2021.
• ABNT NBR ISO 15243:2018. Rolamentos - Análise de danos e falhas. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
A decisão entre reaproveitar ou substituir
componentes mecânicos é um aspecto crítico nos processos de manutenção
industrial. Essa escolha influencia diretamente a confiabilidade dos sistemas,
os custos operacionais, a segurança e a eficiência das máquinas. Reaproveitar
peças desgastadas ou danificadas sem critérios técnicos adequados pode resultar
em falhas prematuras, aumento de custos com paradas não programadas e até
acidentes graves. Por outro lado, a substituição desnecessária de peças ainda
em boas condições pode gerar desperdício de recursos e aumento do custo total
de manutenção. Portanto, estabelecer regras claras e técnicas para determinar o
reaproveitamento ou a substituição de componentes é fundamental para uma gestão
de manutenção eficaz.
Critérios para
Decisão: Reaproveitar ou Substituir?
A decisão deve ser baseada em critérios
técnicos objetivos, considerando:
• Estado físico do componente: a presença
de trincas, deformações permanentes, corrosão excessiva, desgastes fora das
tolerâncias ou alterações estruturais irreversíveis indicam a necessidade de
substituição.
• Desgaste medido: o uso de instrumentos de medição, como paquímetros, micrômetros, relógios comparadores e calibres, permite comparar as dimensões reais com as especificadas no projeto ou nos catálogos dos fabricantes. Se o desgaste exceder os limites aceitáveis, a substituição é
obrigatória.
• Histórico de operação: componentes
submetidos a condições severas de trabalho, como altas temperaturas,
sobrecargas, vibrações intensas ou ambientes agressivos, geralmente têm vida
útil reduzida e podem exigir substituição preventiva, mesmo antes do desgaste
atingir o limite.
• Custo-benefício: em alguns casos, o
custo da substituição é inferior ao risco de uma falha catastrófica. Peças de
baixo custo, mas com papel crítico no funcionamento do sistema, geralmente são
substituídas por precaução, mesmo com sinais mínimos de desgaste.
O reaproveitamento de componentes só deve ser
autorizado quando houver garantia técnica de que a peça atenderá aos requisitos
de segurança e desempenho. Algumas regras gerais incluem:
• Verificação dimensional: o componente
deve ser medido e estar dentro das tolerâncias especificadas pelo fabricante.
Isso inclui diâmetros, larguras, folgas, concentricidade e outros parâmetros
críticos.
• Ausência de falhas superficiais:
trincas, lascamentos, deformações e outros danos são inaceitáveis para a
maioria dos componentes mecânicos, especialmente rolamentos, engrenagens e
eixos.
• Superfícies de contato em bom estado:
em peças como rolamentos, a presença de marcas de corrosão, arranhões profundos
ou micropittings nas pistas e nos elementos rolantes inviabiliza o
reaproveitamento.
• Condições de lubrificação: se o
componente apresentou falhas de lubrificação durante a operação, é necessário
avaliar os danos decorrentes. A falta de lubrificante pode ter comprometido as
propriedades do material, tornando inviável o reaproveitamento.
• Peças de segurança: componentes que têm
impacto direto na segurança do sistema, como travas, anéis elásticos, parafusos
críticos e buchas de ajuste, geralmente devem ser substituídos por novos, mesmo
que não apresentem sinais visíveis de desgaste.
Regras Técnicas para Substituição A substituição é mandatória
quando:
• O
componente apresenta trincas,
deformações ou falhas estruturais identificadas durante a inspeção visual
ou com técnicas de ensaio não destrutivo.
• As
medições dimensionais revelam desgaste
superior aos limites especificados no projeto ou pelo fabricante.
• Há
desgaste irregular nas superfícies
de contato, como descascamento, corrosão acentuada ou marcas de sobrecarga.
• A peça apresenta histórico de falha anterior ou foi submetida a
condições de operação adversas que possam ter
comprometido sua integridade (choques, impactos, superaquecimento, falhas de
lubrificação).
• A
peça faz parte de um conjunto crítico
onde o risco de falha não é aceitável, como rolamentos de alta velocidade,
elementos de sistemas de transmissão, componentes de segurança ou peças de
difícil acesso para substituição posterior.
Além disso, componentes com custo
relativamente baixo e impacto alto em caso de falha, como anéis de vedação,
parafusos de fixação e retentores, devem ser substituídos preventivamente
durante desmontagens e revisões.
Para implementar um processo eficiente de
decisão entre reaproveitamento ou substituição, recomenda-se:
• Seguir
as especificações técnicas do fabricante,
que indicam os limites de desgaste, folgas admissíveis e recomendações de
manutenção.
• Criar
procedimentos padronizados de inspeção,
com listas de verificação que incluam os principais parâmetros de cada
componente.
• Registrar
os resultados das inspeções em relatórios
detalhados, com fotos, medições e observações, garantindo a rastreabilidade
das decisões.
• Capacitar
a equipe técnica para identificar corretamente sinais de desgaste e aplicar as
regras estabelecidas de forma criteriosa.
• Priorizar
a segurança e a confiabilidade sobre
o custo imediato, evitando o reaproveitamento de peças que possam comprometer o
sistema.
A decisão entre reaproveitar ou substituir um
componente deve ser sempre técnica, fundamentada em análises detalhadas,
inspeções precisas e respeito às especificações do projeto. O reaproveitamento
responsável é possível quando as condições da peça estão dentro dos limites
aceitáveis, sem comprometer a segurança ou o desempenho. No entanto, diante de
sinais de falhas, desgastes excessivos ou incertezas sobre a integridade do
componente, a substituição é a escolha mais segura e responsável.
Adotar regras claras para a avaliação de peças
é essencial para garantir a confiabilidade das máquinas, reduzir o risco de
falhas inesperadas e otimizar os custos de manutenção. A manutenção industrial
de excelência depende não apenas de técnicas avançadas, mas também da
disciplina em seguir critérios objetivos e boas práticas de engenharia.
• FAG.
Manual de Rolamentos. 10ª ed. São
Paulo: Schaeffler Brasil, 2018.
• NSK Brasil. Guia de Aplicação de
Rolamentos.
São Paulo: NSK Brasil, 2020.
• SKF
do Brasil. Catálogo Técnico de Rolamentos.
Barueri: SKF, 2019.
• TIMKEN.
Manual de Engenharia - Rolamentos.
São Paulo: Timken Brasil, 2016.
• HENRIQUE,
E.; SOUZA, R. Elementos de Máquinas.
5ª ed. São Paulo: Pearson, 2021.
• ABNT
NBR ISO 15243:2018. Rolamentos - Análise
de danos e falhas. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
A lubrificação é um dos processos mais
importantes para garantir o bom funcionamento, a eficiência e a durabilidade de
componentes mecânicos, como rolamentos, engrenagens, eixos, buchas e outros
elementos sujeitos a movimento relativo. Sua função principal é reduzir o
atrito entre as superfícies de contato, minimizando o desgaste, a geração de
calor, a perda de energia e o risco de falhas prematuras. Além disso, a
lubrificação auxilia na dissipação de calor, na proteção contra corrosão e na
vedação contra contaminantes. A escolha do tipo de lubrificante e a definição
da frequência de reaplicação ou substituição são aspectos críticos para o
desempenho e a confiabilidade dos sistemas.
Existem diferentes tipos de lubrificação,
classificados de acordo com o
estado físico do lubrificante, a forma de
aplicação e o regime de operação. Os principais tipos são:
O óleo lubrificante é um fluido que forma uma
película entre as superfícies em movimento, reduzindo o contato direto entre
elas. É indicado para sistemas que operam em altas velocidades, altas
temperaturas ou quando há necessidade de dissipação eficiente de calor. A
lubrificação a óleo pode ser aplicada de diferentes maneiras:
• Banho de óleo: o componente opera
parcialmente imerso no lubrificante, que é redistribuído durante o movimento.
• Circulação de óleo: o óleo é bombeado
continuamente através do sistema, retornando a um reservatório para
resfriamento e filtragem.
• Pulverização ou névoa de óleo: gotas
finas de óleo são aplicadas sob pressão para cobrir superfícies específicas.
• Pingo a pingo ou lubrificação pontual:
pequenas quantidades de óleo são aplicadas diretamente no ponto de contato.
A lubrificação a óleo é ideal para sistemas
que exigem refrigeração e remoção de partículas contaminantes.
A graxa é um lubrificante semissólido, composto por óleo básico, espessante e aditivos. Ela é utilizada quando se deseja uma lubrificação de longa duração,
composto por óleo básico, espessante e aditivos. Ela é utilizada quando se
deseja uma lubrificação de longa duração, com menos necessidade de reaplicações
frequentes. A graxa possui boa capacidade de aderência às superfícies, sendo
indicada para componentes de difícil acesso, velocidades moderadas e sistemas
que não requerem resfriamento ativo.
As principais
vantagens da graxa incluem:
• Facilidade
de aplicação e retenção;
• Proteção
contra contaminantes e vedação;
• Intervalos
mais longos entre reaplicações, reduzindo a necessidade de manutenção
frequente.
Por outro lado, a graxa pode apresentar
limitações em aplicações de alta velocidade ou altas temperaturas, onde o óleo
é mais eficiente na dissipação de calor.
Em algumas situações específicas, como
operações em temperaturas extremas, ambientes com alto vácuo ou onde a presença
de óleo ou graxa é inviável, utiliza-se a lubrificação sólida. Os lubrificantes
sólidos, como o grafite, o dissulfeto de molibdênio (MoS₂) e o
politetrafluoretileno (PTFE), formam uma camada de proteção nas superfícies,
reduzindo o atrito sem necessidade de fluido.
Esse tipo de lubrificação é menos comum e geralmente aplicado em condições muito específicas, como sistemas aeroespaciais, válvulas de alta pressão ou rolamentos em ambientes sem lubrificação convencional.
A frequência de lubrificação depende de
diversos fatores, como o tipo de lubrificante, as condições de operação, o tipo
de componente e as recomendações do fabricante. A manutenção inadequada da
lubrificação, seja por excesso ou por falta, é uma das principais causas de
falhas em rolamentos e outros elementos mecânicos.
• Velocidade de operação: sistemas de
alta velocidade requerem lubrificação mais frequente, especialmente quando
utilizam graxa, devido à possibilidade de expulsão do lubrificante.
• Cargas aplicadas: cargas elevadas geram
maior pressão de contato e podem exigir intervalos mais curtos de lubrificação.
• Temperatura de operação: temperaturas
elevadas aceleram a degradação dos lubrificantes, reduzindo sua vida útil.
• Ambiente: presença de poeira, umidade,
agentes químicos ou contaminantes exige manutenção mais rigorosa e lubrificação
mais frequente.
• Tipo de lubrificante: graxas de alta performance podem ter intervalos de reaplicação mais longos, enquanto óleos submetidos a
altas cargas ou temperaturas podem precisar de trocas frequentes.
As orientações dos fabricantes de componentes
e de lubrificantes devem ser sempre seguidas como referência principal. Em
geral:
• Rolamentos
com lubrificação a graxa podem requerer relubrificação periódica, com
intervalos que variam de semanas a meses, dependendo das condições de operação.
• Sistemas
lubrificados a óleo devem ter o nível, a qualidade e a viscosidade do óleo
monitorados regularmente, com substituições programadas conforme o desgaste do
fluido.
• Para
aplicações críticas, recomenda-se implementar um programa de monitoramento de
condições, com análises periódicas do lubrificante (viscosidade, contaminação,
presença de partículas metálicas), permitindo ajustes na frequência de
lubrificação de forma preditiva.
A lubrificação adequada, com a escolha correta
do tipo de lubrificante e a definição apropriada da frequência de reaplicação,
é um fator determinante para o desempenho, a durabilidade e a segurança dos
sistemas mecânicos. A negligência ou a falta de atenção a esse aspecto pode
resultar em falhas catastróficas, aumento de custos com manutenção corretiva e
redução da eficiência dos equipamentos.
Portanto, é essencial que profissionais de
manutenção e operação compreendam as características dos diferentes tipos de
lubrificantes, as exigências específicas de cada componente e a importância de
seguir as recomendações técnicas e as boas práticas de engenharia.
• FAG.
Manual de Rolamentos. 10ª ed. São
Paulo: Schaeffler Brasil, 2018.
• NSK
Brasil. Guia de Aplicação de Rolamentos.
São Paulo: NSK Brasil, 2020.
• SKF
do Brasil. Catálogo Técnico de Rolamentos.
Barueri: SKF, 2019.
• TIMKEN.
Manual de Engenharia - Rolamentos.
São Paulo: Timken Brasil, 2016.
• HENRIQUE,
E.; SOUZA, R. Elementos de Máquinas.
5ª ed. São Paulo: Pearson, 2021.
• ABNT NBR ISO 281:2019. Rolamentos - Cálculo da vida útil. Rio de Janeiro: ABNT, 2019.
O armazenamento e o manuseio adequados de componentes mecânicos, como rolamentos, engrenagens, eixos, buchas e peças de precisão, são etapas fundamentais para garantir a integridade, o desempenho e a longevidade desses itens. Muitos problemas operacionais e falhas prematuras em máquinas e equipamentos têm origem em práticas inadequadas durante o
armazenamento e o manuseio adequados de
componentes mecânicos, como rolamentos, engrenagens, eixos, buchas e peças de
precisão, são etapas fundamentais para garantir a integridade, o desempenho e a
longevidade desses itens. Muitos problemas operacionais e falhas prematuras em
máquinas e equipamentos têm origem em práticas inadequadas durante o
armazenamento ou a movimentação de peças antes da instalação. Por isso, adotar
boas práticas de armazenamento e manuseio não é apenas uma questão de
organização, mas um fator crítico para a confiabilidade dos sistemas
industriais.
Os componentes mecânicos são frequentemente
fabricados com tolerâncias rigorosas, superfícies polidas e tratamentos
específicos para garantir o desempenho ideal. Esses materiais são sensíveis a
condições ambientais adversas, como umidade, poeira, variações de temperatura e
agentes corrosivos. Quando armazenados de forma inadequada, podem sofrer
degradação, corrosão, deformações ou contaminação, o que compromete sua
qualidade e funcionalidade.
Além disso, o armazenamento correto facilita o
controle de estoque, evita perdas, reduz o risco de acidentes e otimiza os
processos logísticos.
As principais recomendações para o
armazenamento seguro e eficiente de componentes incluem:
• Local limpo, seco e ventilado: o
ambiente de armazenamento deve ser protegido contra poeira, umidade excessiva,
vapores corrosivos e contaminantes químicos. Ambientes com controle de
temperatura e umidade são ideais para peças de alta precisão.
• Proteção contra corrosão: peças
metálicas devem ser armazenadas com revestimentos protetivos, como óleo
antioxidante ou papel anticorrosivo, para evitar a formação de ferrugem.
Embalagens originais não devem ser removidas antes do uso, exceto quando for
necessário para inspeção.
• Isolamento do chão: os componentes
devem ser armazenados em prateleiras, pallets ou estantes, evitando o contato
direto com o chão, que pode transferir umidade ou sujeira.
• Organização por tipo e tamanho: manter
as peças organizadas facilita a identificação e o acesso, reduz o risco de
quedas ou danos durante a movimentação.
• Controle de validade e rotação de estoque: em materiais sensíveis, como lubrificantes ou peças com revestimentos especiais, é importante aplicar o sistema "primeiro que entra, primeiro que sai" (PEPS/FIFO) para evitar o uso de itens com prazo de validade
em materiais sensíveis, como lubrificantes ou peças com revestimentos
especiais, é importante aplicar o sistema "primeiro que entra, primeiro
que sai" (PEPS/FIFO) para evitar o uso de itens com prazo de validade
expirado.
O manuseio correto dos componentes durante o
transporte, a inspeção e a preparação para montagem também é essencial. Algumas
práticas recomendadas incluem:
• Uso de ferramentas adequadas: peças
pesadas devem ser movimentadas com o auxílio de equipamentos como talhas,
empilhadeiras ou carrinhos, evitando o esforço físico excessivo e o risco de
acidentes. Peças pequenas ou sensíveis devem ser manuseadas com luvas limpas e
secas, prevenindo o contato direto com a pele e a transferência de
contaminantes.
• Evitar quedas e impactos: nunca deixar
que componentes sejam jogados ou deixados cair sobre superfícies duras, pois
impactos podem causar trincas, deformações ou danos em superfícies de contato
críticas.
• Proteção das superfícies: evitar o
contato de peças com superfícies abrasivas, pontiagudas ou contaminadas, que
possam provocar arranhões ou contaminações indesejadas.
• Manuseio seguro de rolamentos: os rolamentos, em especial, exigem cuidados específicos. Devem ser transportados na posição correta (preferencialmente na vertical), sem retirar as proteções internas (selos
ou tampas) até o momento da instalação. O
contato direto com os elementos rolantes e as pistas deve ser evitado para
prevenir danos.
As embalagens de fábrica são projetadas para
proteger os componentes contra poeira, umidade e contaminação. Por isso,
recomenda-se:
• Manter
os componentes em suas embalagens originais até o momento da montagem.
• Evitar
abrir embalagens em locais expostos à poeira ou umidade.
• Reembalar
corretamente os itens caso seja necessário abrir a embalagem para inspeção,
utilizando materiais adequados para proteção.
Se um componente for retirado da embalagem e
não for imediatamente instalado, deve ser limpo e protegido novamente com óleo
anticorrosivo e envolvido em materiais adequados, como papel anticorrosivo ou
filme plástico.
A negligência no armazenamento e no manuseio
pode gerar diversos problemas, como:
• Formação
de corrosão em superfícies críticas, comprometendo o ajuste e a operação.
• Danos em superfícies de contato, como
arranhões e amassados, que reduzem a vida útil
e aumentam o risco de falhas.
• Perda
de características
dimensionais por deformações ou empenamentos.
• Contaminação
por partículas sólidas, poeira ou umidade, que podem gerar desgaste acelerado
ou falhas por abrasão.
• Aumento de custos com substituições não planejadas, retrabalho e paralisações.
As boas práticas de armazenamento e manuseio
são fundamentais para preservar a qualidade dos componentes mecânicos e
assegurar o desempenho confiável dos sistemas. Armazenar em locais limpos,
secos e organizados, proteger contra corrosão, evitar manuseios inadequados e
utilizar ferramentas apropriadas são ações simples, mas que fazem uma grande
diferença na eficiência das operações industriais.
Investir em treinamentos, normas internas e
conscientização da equipe sobre a importância do armazenamento e do manuseio
corretos é um passo essencial para uma gestão de manutenção eficiente e para a
redução de custos operacionais.
• FAG.
Manual de Rolamentos. 10ª ed. São
Paulo: Schaeffler Brasil, 2018.
• NSK
Brasil. Guia de Aplicação de Rolamentos.
São Paulo: NSK Brasil, 2020.
• SKF
do Brasil. Catálogo Técnico de Rolamentos.
Barueri: SKF, 2019.
• TIMKEN.
Manual de Engenharia - Rolamentos.
São Paulo: Timken Brasil, 2016.
• HENRIQUE,
E.; SOUZA, R. Elementos de Máquinas.
5ª ed. São Paulo: Pearson, 2021.
• ABNT
NBR ISO 281:2019. Rolamentos - Cálculo da
vida útil. Rio de Janeiro: ABNT, 2019.
Os rolamentos são componentes fundamentais
para o funcionamento de máquinas e equipamentos industriais, pois suportam
cargas, reduzem o atrito e garantem o movimento suave e preciso de eixos e
sistemas rotativos. No entanto, mesmo sendo projetados para operar por longos
períodos, os rolamentos estão sujeitos a desgaste e falhas, muitas vezes
causadas por práticas inadequadas de montagem, operação ou manutenção. Adotar
cuidados simples e eficientes pode prolongar significativamente a vida útil dos
rolamentos, reduzir custos de manutenção e evitar paradas inesperadas que
afetam a produtividade.
A escolha correta do tipo e do modelo de rolamento é o primeiro passo para garantir seu bom desempenho. O rolamento deve ser dimensionado de acordo com a carga (radial, axial ou combinada), a
velocidade de operação, o ambiente (presença de poeira, umidade ou agentes
corrosivos) e a temperatura de trabalho. Consultar os catálogos dos
fabricantes, utilizar as tabelas de capacidade de carga e seguir as
recomendações de projeto são medidas essenciais para evitar a aplicação de
rolamentos inadequados para a situação.
Uma das principais causas de falhas prematuras
em rolamentos é a montagem inadequada. Para aumentar a vida útil, recomenda-se:
• Limpar
cuidadosamente as peças antes da montagem, eliminando poeira, partículas
sólidas e resíduos de óleo antigo.
• Usar
ferramentas adequadas, como buchas de impacto, prensas e aquecedores, evitando
golpes diretos com martelos metálicos.
• Aplicar
força de montagem somente sobre o anel correto: anel interno para ajustes no
eixo e anel externo para ajustes no alojamento. Evitar forçar simultaneamente
os dois anéis, o que pode causar tensões internas e danificar o rolamento.
• Manter
o alinhamento entre eixo e alojamento, evitando cargas desbalanceadas que
aceleram o desgaste.
A lubrificação adequada é fundamental para o
funcionamento suave e duradouro do rolamento. O lubrificante cria uma película
que reduz o atrito, dissipa o calor e protege as superfícies contra a corrosão
e a contaminação. Para garantir sua eficácia:
• Escolha
o lubrificante correto (óleo ou graxa) com base nas condições de operação
(velocidade, carga, temperatura).
• Aplique
a quantidade correta de lubrificante: o excesso pode gerar superaquecimento,
enquanto a falta acelera o desgaste.
• Siga
a frequência de relubrificação recomendada pelo fabricante ou pelas normas
técnicas, considerando o ambiente e o regime de trabalho.
• Utilize
lubrificantes de alta qualidade e evite misturar produtos diferentes, pois isso
pode comprometer a estabilidade química e reduzir a proteção.
A presença de partículas sólidas (poeira,
cavacos, areia) ou contaminantes líquidos (água, solventes, produtos químicos)
é uma das principais causas de desgaste e falha em rolamentos. Para evitar a
entrada de contaminantes:
• Utilize
vedações adequadas, como retentores e anéis de vedação, para proteger os
rolamentos.
• Armazene
os rolamentos em locais limpos, secos e protegidos contra umidade.
• Evite
abrir embalagens antes da montagem, para reduzir o risco de contaminação.
• Inspecione
regularmente as condições de vedação e substitua elementos danificados ou
desgastados.
O monitoramento periódico é uma prática
essencial para identificar sinais de desgaste ou falha iminente. As principais
recomendações incluem:
• Realizar
inspeções visuais e verificar a presença de ruídos anormais, vibrações ou
aquecimento excessivo.
• Medir
a temperatura de operação e comparar com os valores de referência fornecidos
pelo fabricante.
• Analisar
a vibração do sistema, utilizando instrumentos como analisadores de vibração,
para detectar desalinhamentos, folgas ou problemas no lubrificante.
• Implementar
programas de manutenção preditiva, como análise de óleo ou graxa, para
identificar contaminações ou desgaste de materiais.
Operar o sistema dentro dos limites de carga e
velocidade especificados pelo fabricante é fundamental para a longevidade do
rolamento. Sobrecargas, picos de esforço e impactos mecânicos podem causar
deformações, trincas e falhas prematuras. Para evitar esses problemas:
• Respeite
os limites de projeto do equipamento.
• Evite
partidas e paradas bruscas, que podem gerar cargas dinâmicas excessivas.
• Minimize
choques mecânicos durante a operação e o transporte de componentes.
Investir na capacitação dos profissionais que
realizam a montagem, o manuseio e a manutenção dos rolamentos é um diferencial
importante. O conhecimento técnico adequado permite identificar erros, aplicar
as melhores práticas e prevenir falhas. Treinamentos periódicos sobre técnicas
de montagem, lubrificação, inspeção e monitoramento ajudam a manter a equipe
atualizada e consciente da importância de cada etapa.
Aumentar a vida útil dos rolamentos depende de
uma combinação de fatores: seleção correta, montagem adequada, lubrificação
eficiente, proteção contra contaminantes, monitoramento contínuo e respeito às
condições de operação. Pequenas ações preventivas podem evitar grandes
prejuízos com paradas não programadas, falhas de componentes e substituições
desnecessárias.
Adotar boas práticas de manutenção e
conscientizar a equipe sobre a importância de cada detalhe é essencial para
garantir o desempenho, a confiabilidade e a segurança dos sistemas mecânicos.
• FAG. Manual de Rolamentos. 10ª ed. São
Paulo: Schaeffler Brasil, 2018.
• NSK
Brasil. Guia de Aplicação de Rolamentos.
São Paulo: NSK Brasil, 2020.
• SKF
do Brasil. Catálogo Técnico de Rolamentos.
Barueri: SKF, 2019.
• TIMKEN.
Manual de Engenharia - Rolamentos.
São Paulo: Timken Brasil, 2016.
• HENRIQUE,
E.; SOUZA, R. Elementos de Máquinas.
5ª ed. São Paulo: Pearson, 2021.
• ABNT NBR ISO 15243:2018. Rolamentos - Análise de danos e falhas. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
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