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Básico de Projeto de Ferragem

 BÁSICO DE PROJETO DE FERRAGEM

 

Detalhamento Básico de Armaduras 

Armaduras em Vigas 

 

As vigas são elementos estruturais fundamentais nas construções em concreto armado, responsáveis por transferir cargas das lajes para os pilares e fundações. Essas peças estruturais estão sujeitas a esforços de flexão, cisalhamento e torção, exigindo o correto dimensionamento e detalhamento das armaduras de aço. O bom desempenho das vigas depende diretamente da distribuição das barras, do posicionamento adequado dos estribos e da correta execução dos ganchos e ancoragens, conforme critérios normativos estabelecidos principalmente pela ABNT NBR 6118:2014.

1. Distribuição das Barras Longitudinais

As barras longitudinais são aquelas dispostas ao longo do comprimento da viga e têm como principal função resistir aos momentos fletores que atuam sobre o elemento. A distribuição dessas barras depende do diagrama de momentos fletores, que varia conforme o tipo de apoio e carregamento da viga.

1.1 Região de Tração

Em uma viga submetida a cargas verticais, a região inferior tende a ser tracionada nas proximidades do vão central. Assim, a armadura principal é posicionada na parte inferior da viga, conhecida como armadura positiva. Já nas regiões próximas aos apoios, onde ocorrem momentos negativos, a parte superior da viga pode entrar em tração, exigindo armadura também na parte superior (armadura negativa).

A quantidade de barras e sua posição na seção transversal devem respeitar:

  • A área mínima e máxima de aço, conforme a NBR 6118;
  • O espaçamento mínimo entre barras;
  • O cobrimento exigido para a classe de agressividade do ambiente;
  • A compatibilidade com os estribos e outras armaduras.

1.2 Distribuição Equilibrada

Deve-se buscar uma distribuição equilibrada das armaduras ao longo da seção, de forma a:

  • Minimizar excentricidades e assimetrias;
  • Evitar concentração excessiva de barras;
  • Facilitar a concretagem e a passagem do vibrador;
  • Garantir o cobrimento mínimo e o posicionamento correto.

Em seções muito armadas, as barras podem ser dispostas em duas ou mais camadas, sendo necessário respeitar o espaçamento mínimo vertical entre elas.

2. Posicionamento dos Estribos

Os estribos são armaduras transversais dispostas perpendicularmente às barras longitudinais. Sua função principal é resistir aos esforços de cisalhamento e torção, além de confinar as armaduras longitudinais, garantindo a estabilidade da seção.

2.1 Função

Estrutural

Os esforços cortantes geram tensões diagonais que tendem a formar fissuras inclinadas. Os estribos funcionam como armadura de costura, limitando essas fissuras e garantindo a continuidade estrutural. Além disso, em situações de torção, os estribos atuam em conjunto com as armaduras longitudinais superiores e inferiores, formando uma espécie de armadura de contenção tridimensional.

2.2 Disposição ao Longo da Viga

Os estribos devem ser mais densamente posicionados nas regiões de maior cisalhamento, geralmente junto aos apoios, e podem ter espaçamento maior no vão central, onde o esforço cortante é menor.

A ABNT NBR 6118 estabelece que o espaçamento dos estribos deve respeitar:

  • O menor valor entre 0,75h (altura útil da viga), 600 mm e valores obtidos em cálculo;
  • O máximo de 200 mm em regiões de ancoragem ou zonas críticas.

Os estribos também são responsáveis por conter as barras longitudinais, prevenindo o deslocamento lateral (flambagem lateral das barras comprimidas).

2.3 Tipos de Estribos

Os estribos podem assumir diversas formas:

  • Retangulares ou quadrados, com dobras em 135°;
  • Fechados com gancho, para maior segurança em regiões críticas;
  • Espirais ou helicoidais, em situações especiais.

A escolha do tipo de estribo depende das características geométricas da viga e do grau de solicitação.

3. Ganchos e Ancoragem

A correta ancoragem das armaduras é essencial para que as barras transmitam os esforços ao concreto de forma eficaz. O concreto, por si só, não consegue manter as barras em posição sem o uso de ganchos ou comprimentos de ancoragem suficientes.

3.1 Ganchos

Os ganchos são dobras nas extremidades das barras, geralmente executadas em ângulo de 90°, 135° ou 180°, com o objetivo de melhorar a ancoragem e evitar o arrancamento da armadura.

A NBR 6118 define as dimensões mínimas para os ganchos, em função do diâmetro da barra e do tipo de solicitação (tração ou compressão). Por exemplo:

  • Para barras em tração, a dobra em 135° com prolongamento de pelo menos 12 vezes o diâmetro da barra é recomendada.
  • Ganchos em 180° são comuns em estribos, aumentando sua eficiência em conter as armaduras longitudinais.

3.2 Comprimento de Ancoragem

Além do gancho, o comprimento reto da barra, denominado comprimento de ancoragem, é indispensável para garantir a transferência de esforços entre o aço e o concreto. Esse comprimento varia conforme:

  • O tipo de aço (CA-50, CA-60);
  • A aderência da barra
  • (lisa ou nervurada);
  • O diâmetro da barra;
  • As condições de aderência (boa ou má).

A norma recomenda valores entre 30 e 60 vezes o diâmetro da barra, dependendo da situação. Em regiões de esforço elevado, pode-se utilizar ganchos combinados com prolongamentos retos para assegurar a ancoragem.

O comprimento de desenvolvimento, por sua vez, refere-se ao trecho da barra que deve estar em contato com o concreto para que a resistência plena seja atingida, especialmente relevante em barras tracionadas.

Considerações Finais

As vigas de concreto armado são elementos estruturais submetidos a diversas combinações de esforços. Para que cumpram adequadamente suas funções, é imprescindível o correto detalhamento e execução das armaduras, especialmente no que diz respeito à:

  • Distribuição das barras longitudinais, em função dos momentos fletores;
  • Posicionamento dos estribos, conforme os esforços de cisalhamento e torção;
  • Execução de ganchos e ancoragens, respeitando os comprimentos mínimos e os ângulos normativos.

Esses cuidados garantem que o concreto e o aço trabalhem em conjunto, conforme previsto em projeto, promovendo segurança, durabilidade e eficiência estrutural. A correta leitura dos projetos executivos, aliada à capacitação da equipe de campo, é indispensável para alcançar esses objetivos.

Referências Bibliográficas

  • ABNT. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2014.
  • HELENE, P. R. L.; ANDRADE, T. C. A. Concreto Armado: fundamentos. São Paulo: Pini, 2002.
  • FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto: solicitações normais e tangenciais. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
  • GUSMÃO, A. D. Detalhamento de estruturas de concreto armado. São Paulo: Pini, 2008.
  • NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. São Paulo: Bookman, 2016.


Armaduras em Pilares e Lajes de Concreto Armado

 

As armaduras empregadas em pilares e lajes são fundamentais para garantir a resistência, estabilidade e durabilidade das estruturas de concreto armado. Enquanto os pilares são responsáveis por transmitir cargas verticais às fundações, as lajes distribuem essas cargas para as vigas e pilares. O dimensionamento e o detalhamento adequados das armaduras longitudinais e transversais em pilares, bem como das malhas de armadura nas lajes, são regulados pelas normas brasileiras, em especial pela ABNT NBR 6118:2014, e devem ser interpretados com rigor técnico

no momento da execução.

1. Armaduras em Pilares

1.1 Armaduras Longitudinais

Nos pilares, as armaduras longitudinais são as barras de aço dispostas na direção vertical, acompanhando o eixo do elemento. Sua principal função é resistir aos esforços de compressão e, eventualmente, aos efeitos de flexo-compressão, quando há excentricidade ou ações horizontais. A norma estabelece que:

  • A área mínima de armadura longitudinal deve ser de 0,4% da área da seção transversal do pilar;
  • A área máxima não deve ultrapassar 8%, para garantir boa concretagem;
  • Devem ser utilizadas pelo menos quatro barras, mesmo em pilares circulares, e essas barras devem estar distribuídas uniformemente na seção.

As barras longitudinais devem ser ancoradas adequadamente nas fundações e na estrutura superior (lajes ou vigas), garantindo continuidade e transferência de esforços.

1.2 Armaduras Transversais (Estribos)

Os estribos em pilares têm múltiplas funções:

  • Confinam o concreto, aumentando a sua resistência à compressão;
  • Impedem a flambagem das barras longitudinais;
  • Controlam fissuras transversais causadas por cargas excêntricas ou ações dinâmicas.

A ABNT NBR 6118 determina que os estribos devem ser fechados (com dobras de 135°), envolvendo todas as barras longitudinais. O espaçamento máximo entre estribos geralmente não pode exceder:

  • 12 vezes o diâmetro da menor barra longitudinal;
  • A menor dimensão da seção transversal do pilar;
  • E deve respeitar um limite máximo absoluto (em geral, 200 mm).

Em regiões críticas (extremidades ou regiões de ligação), esse espaçamento é reduzido para melhorar o confinamento.

2. Armaduras em Lajes

As lajes de concreto armado são elementos planos submetidos principalmente à flexão, sendo dimensionadas para resistir aos momentos fletores gerados pelas cargas distribuídas. As armaduras em lajes são organizadas em malhas, compostas por barras longitudinais e transversais.

2.1 Malhas de Armadura

A disposição da armadura em lajes segue duas direções principais:

  • Direção principal (longitudinal) – onde ocorre o maior momento fletor. Essa direção recebe maior quantidade de armadura;
  • Direção secundária (transversal) – fornece resistência complementar e contribui com o controle de fissuras.

As armaduras são posicionadas geralmente na face inferior da laje (lajes apoiadas), sendo dispostas em malhas ortogonais. Em lajes contínuas, também há armadura na face superior,

junto aos apoios, para resistir aos momentos negativos.

2.2 Continuidade das Barras

A continuidade das armaduras em lajes é essencial para a transmissão adequada dos esforços e para a integridade estrutural. Essa continuidade é garantida por:

  • Emendas por sobreposição (geralmente 40 vezes o diâmetro da barra);
  • Ancoragens nas bordas e apoios;
  • Extensão da armadura negativa nas regiões de apoio em lajes contínuas.

As barras devem ser posicionadas com o cobrimento mínimo adequado (geralmente 15 a 20 mm) e respeitar o espaçamento mínimo entre si, permitindo a correta concretagem.

3. Exemplo Prático de Lançamento de Laje

Para ilustrar a aplicação dos conceitos, vejamos um exemplo de lançamento de uma laje maciça simples com dimensões de 4 m × 5 m, apoiada sobre vigas nas quatro extremidades, sujeita a carga distribuída:

3.1 Determinação das Direções

A laje de menor vão é a direção principal (4 m). As armaduras principais serão dispostas nessa direção. A direção secundária (5 m) receberá armadura complementar para garantir estabilidade e controle de fissuras.

3.2 Escolha das Bitolas

Com base na carga, flechas admissíveis e cálculo estrutural, define-se, por exemplo:

  • Barras CA-50 de 8 mm para a direção principal;
  • Barras CA-50 de 6,3 mm para a direção transversal.

3.3 Montagem da Malha

  • As barras de 8 mm são dispostas com espaçamento de 15 cm na direção de 4 m;
  • As barras de 6,3 mm são colocadas ortogonalmente, com espaçamento de 20 cm;
  • A malha deve ser montada sobre distanciadores plásticos, mantendo o cobrimento.

3.4 Armadura de Apoio

Nos apoios (vigas), onde há momentos negativos, instala-se armadura adicional na parte superior da laje, estendendo-se de 1/4 do vão para cada lado do apoio.

3.5 Emendas e Ancoragem

As emendas por sobreposição devem respeitar as normas (40 × diâmetro da barra) e estar distribuídas em diferentes posições, evitando concentrações. As barras nas extremidades devem ser ancoradas dentro das vigas com prolongamento ou gancho de 90°.

Considerações Finais

A correta disposição das armaduras em pilares e lajes é fundamental para garantir a segurança estrutural e o desempenho ao longo do tempo. Os pilares devem conter armaduras longitudinais adequadas ao esforço de compressão e estribos corretamente espaçados para garantir confinamento e evitar flambagem. As lajes, por sua vez, exigem malhas bem distribuídas, armaduras superiores nos apoios e atenção à continuidade e

ancoragem das barras.

Tanto em pilares quanto em lajes, a fidelidade ao projeto estrutural, o respeito às normas técnicas e a boa prática de execução são essenciais para o sucesso da obra. O conhecimento técnico aplicado à montagem e à leitura de projetos evita falhas, retrabalhos e patologias estruturais.

Referências Bibliográficas

  • ABNT. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2014.
  • HELENE, P. R. L.; ANDRADE, T. C. A. Concreto Armado: fundamentos. São Paulo: Pini, 2002.
  • FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
  • GUSMÃO, A. D. Detalhamento de estruturas de concreto armado. São Paulo: Pini, 2008.
  • NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. São Paulo: Bookman, 2016.


Boas Práticas no Projeto de Ferragem

 

O projeto de ferragem, também conhecido como detalhamento de armaduras, é uma das etapas mais críticas no processo de desenvolvimento de estruturas em concreto armado. Um bom projeto de ferragem não apenas assegura a segurança estrutural, mas também contribui diretamente para a economia de materiais, a facilidade de execução e a compatibilidade com outros projetos complementares. Adotar boas práticas no projeto de ferragem é essencial para evitar desperdícios, retrabalhos e falhas na obra. Este texto discute princípios fundamentais para a elaboração eficiente desse tipo de projeto, abordando a importância da racionalização, da integração interdisciplinar e da prevenção de erros comuns.

1. Evitar Desperdício e Facilitar a Execução

1.1 Racionalização de Materiais

Uma das principais diretrizes para um bom projeto de ferragem é o uso racional do aço. Isso significa não apenas atender aos critérios de segurança definidos pela ABNT NBR 6118:2014, mas também evitar o superdimensionamento desnecessário, que leva ao aumento de custo e ao desperdício de material.

A racionalização pode ser alcançada por meio de:

  • Padronização das bitolas, reduzindo a variedade de barras e simplificando a montagem;
  • Adoção de comprimentos múltiplos padrão (ex: 12 m), otimizando o corte das barras;
  • Evitar estribos excessivamente densos, especialmente em regiões de baixa solicitação;
  • Uso de ferramentas de cálculo e modelagem eficientes, como softwares BIM e plugins especializados.

1.2 Facilidade de Execução

Projetos bem elaborados devem levar em conta as condições reais do canteiro de obras. Um dos

grandes desafios na execução de estruturas de concreto é o posicionamento adequado das armaduras. Quando o detalhamento é excessivamente complexo, com barras sobrepostas e sem espaçamento suficiente, a montagem se torna difícil, o que pode resultar em:

  • Falhas no cobrimento mínimo;
  • Dificuldade na passagem do vibrador durante a concretagem;
  • Impossibilidade de execução conforme o projeto.

Para facilitar a execução, recomenda-se:

  • Manter espaçamentos adequados entre barras;
  • Evitar o uso excessivo de camadas de armaduras sobrepostas;
  • Indicar claramente a sequência de montagem, com desenhos em corte e detalhes;
  • Utilizar dispositivos de apoio como espaçadores e cavaletes nas especificações.

Projetistas devem sempre se lembrar de que um projeto bem desenhado, mas impossível de executar, é tecnicamente ineficaz.

2. Compatibilização com Projeto Arquitetônico e de Instalações

2.1 Compatibilização Interdisciplinar

Um dos fatores que mais causam retrabalhos e interferências em obra é a falta de compatibilização entre os diversos projetos: estrutural, arquitetônico, hidráulico, elétrico e de climatização. A sobreposição de elementos pode gerar conflitos que comprometem a integridade da estrutura ou a funcionalidade do edifício.

Exemplos comuns de incompatibilidades:

  • Passagens de dutos de ar condicionado ou hidráulica por vigas armadas sem reserva estrutural;
  • Diferença entre os níveis de lajes previstos nos projetos estrutural e arquitetônico;
  • Posição de aberturas em lajes que comprometem a continuidade das armaduras.

A compatibilização deve ocorrer ainda na fase de projeto, por meio de reuniões técnicas integradas e uso de ferramentas de modelagem como o BIM (Building Information Modeling). A verificação em três dimensões permite identificar conflitos antecipadamente e propor soluções viáveis.

2.2 Coordenação com Arquitetura

A arquitetura define os espaços, mas a estrutura sustenta o edifício. Assim, o projetista de ferragem deve alinhar as soluções estruturais com os condicionantes da arquitetura:

  • Respeitar vãos, alturas de pé-direito e elementos decorativos;
  • Prever espessuras adequadas de lajes e vigas sem afetar a estética ou funcionalidade;
  • Adequar pilares e blocos de fundação aos limites do terreno e às exigências normativas de afastamento e recuo.

A comunicação constante entre os projetistas é essencial para a qualidade e a eficiência do empreendimento.

3. Erros Comuns

Erros Comuns em Projetos de Ferragem

Apesar das normativas e avanços tecnológicos, ainda são frequentes erros que comprometem a eficácia do projeto de ferragem. Reconhecer essas falhas ajuda a preveni-las.

3.1 Superdimensionamento

É comum encontrar projetos com armaduras em excesso por receio de subdimensionamento. Essa prática, além de antieconômica, pode dificultar a execução e comprometer a compactação do concreto. A segurança estrutural deve ser assegurada por cálculo rigoroso e não por excesso de aço.

3.2 Ausência de detalhamento adequado

Projetos que não apresentam cortes, detalhes ou seções das armaduras dificultam a interpretação e aumentam o risco de erro em obra. A falta de informações como comprimento de ancoragem, tipo de dobra, espaçamento de estribos ou gancho de armadura pode levar à execução incorreta.

3.3 Desrespeito aos critérios normativos

Erros como cobrimento insuficiente, emendas mal posicionadas, armaduras fora da seção útil ou espaçamentos inadequados são violações graves das normas técnicas. O desrespeito à ABNT NBR 6118 compromete diretamente a durabilidade e a segurança da estrutura.

3.4 Incompatibilidade com a execução

Projetos que não consideram a logística do canteiro (acesso, transporte de barras, formas, mão de obra) ou as restrições construtivas locais resultam em atrasos, improvisações e retrabalhos.

Considerações Finais

O projeto de ferragem é uma etapa crítica que exige atenção multidisciplinar, rigor técnico e senso prático. As boas práticas incluem:

  • Evitar desperdícios, com otimização de materiais e racionalização das armaduras;
  • Facilitar a execução, com desenhos claros, detalhamentos adequados e respeito à realidade do canteiro;
  • Compatibilizar com os demais projetos, principalmente arquitetura e instalações prediais;
  • Evitar erros comuns, assegurando conformidade com as normas técnicas.

A qualidade de um projeto de ferragem não é medida apenas pela segurança estrutural, mas também pela viabilidade de execução e integração com os demais sistemas da edificação. Projetistas conscientes e bem preparados contribuem não apenas para a estabilidade da construção, mas também para sua eficiência econômica e funcional.

Referências Bibliográficas

  • ABNT. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2014.
  • GUSMÃO, A. D. Detalhamento de estruturas de concreto armado. São Paulo: Pini, 2008.
  • FUSCO,
  • P. B. Estruturas de Concreto: solicitações normais e tangenciais. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
  • MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo: IBRACON, 2014.
  • HELENE, P. R. L.; ANDRADE, T. C. A. Concreto Armado: fundamentos. São Paulo: Pini, 2002.

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