PATOLOGIA
MACROSCÓPICA DE RUMINANTES E EQUINOS

Doenças
Infecciosas e Parasíticas
Doenças Virais
Doenças Virais em Ruminantes e Suas Manifestações
Macroscópicas
Os ruminantes estão sujeitos
a várias doenças virais que podem resultar em lesões macroscópicas
características, sendo essas lesões frequentemente observadas durante
necropsias. Algumas das principais doenças virais em ruminantes incluem:
- Febre
Aftosa: Essa doença altamente contagiosa, causada por um vírus do gênero Aphthovirus,
afeta bovinos, ovinos e caprinos. Macroscopicamente, a febre aftosa é
caracterizada por vesículas e úlceras na boca, língua, lábios, úbere e
patas. Essas lesões podem evoluir para erosões e necrose, causando dor e
perda de peso nos animais infectados. Além das lesões cutâneas, os animais
podem apresentar inflamação nos tecidos moles ao redor das articulações.
- Vírus
da Diarreia Viral Bovina (BVD): O BVD é uma infecção viral que afeta o trato
digestivo e o sistema imunológico de bovinos. Lesões macroscópicas incluem
úlceras no trato digestivo, especialmente no esôfago, estômago e
intestinos. Além disso, podem ser observadas áreas de necrose no epitélio
intestinal e nas tonsilas, com inflamação dos linfonodos. Os fetos
infectados in utero podem apresentar malformações congênitas e abortos.
- Linfoma
Enzoótico Bovina (Vírus da Leucose Bovina): O vírus
da leucose bovina (BLV) causa a formação de tumores em vários órgãos.
Macroscopicamente, os animais podem apresentar linfadenopatia (aumento dos
linfonodos), além de massas tumorais visíveis no fígado, coração e útero.
O aumento do baço e infiltração de células neoplásicas nos tecidos também
são comuns.
- Doença
de Maedi-Visna: Afeta principalmente ovinos e é causada por um lentivírus.
Macroscopicamente, a doença se manifesta como áreas de consolidação e
endurecimento no tecido pulmonar, além de aumento dos linfonodos. A forma
crônica da doença pode resultar em lesões fibróticas no pulmão e
articulações.
As manifestações
macroscópicas dessas doenças virais fornecem pistas valiosas para o
diagnóstico e controle de surtos, sendo essencial identificar precocemente os
sinais clínicos e as lesões durante necropsias.
Doenças Virais em Equinos
Os equinos também são
afetados por várias doenças virais que podem resultar em lesões
macroscópicas, com
graves impactos na saúde dos animais. Entre as doenças
virais mais relevantes estão:
- Encefalomielite
Equina (EEE/WEE/VEE): As encefalomielites equinas, que incluem a encefalomielite equina
leste (EEE), oeste (WEE) e venezuelana (VEE), são causadas por vírus
transmitidos por mosquitos. Macroscopicamente, o cérebro e a medula
espinhal podem exibir áreas de inflamação, edema e, em casos graves,
necrose do tecido nervoso. Os animais infectados apresentam sintomas
neurológicos como ataxia, tremores e paralisia.
- Herpesvírus
Equino (EHV-1 e EHV-4): O EHV-1 e EHV-4 são causadores de doenças respiratórias e
reprodutivas em equinos. Macroscopicamente, a infecção por EHV-1 pode
resultar em lesões hemorrágicas na medula espinhal, enquanto os pulmões
podem exibir áreas de inflamação e edema devido à infecção respiratória. O
EHV-1 também pode causar abortos, com fetos apresentando áreas de necrose
no fígado e pulmões.
- Arterite
Viral Equina (EVA): A EVA é causada por um vírus que afeta o sistema respiratório e
reprodutivo dos equinos. Lesões macroscópicas incluem edema nas membranas
mucosas, conjuntiva e subcutâneo. Em casos de infecção severa, pode haver
acúmulo de fluido nos pulmões e hemorragias em vários órgãos, como baço e
fígado. A infecção uterina pode resultar em aborto em éguas prenhes.
- Influenza
Equina: Causada por uma infecção viral que afeta o trato respiratório
superior, a influenza equina resulta em lesões macroscópicas como
inflamação severa e edema nas vias respiratórias, principalmente na
traqueia e brônquios. Os pulmões podem apresentar áreas de consolidação,
especialmente nos casos mais avançados ou quando ocorre infecção
secundária.
Essas doenças virais nos
equinos são extremamente prejudiciais e, frequentemente, fatais. O
reconhecimento precoce das lesões macroscópicas pode ajudar a diagnosticar
surtos rapidamente, facilitando a implementação de medidas de controle.
Estudos de Casos em Doenças Virais
Nesta aula, serão
apresentados estudos de casos clínicos detalhados para ilustrar como as
lesões macroscópicas observadas em necropsias podem ser usadas para
diagnosticar e entender a progressão de doenças virais em ruminantes e equinos.
Alguns exemplos incluem:
- Caso
1: Febre Aftosa em Bovinos: Um rebanho de bovinos apresentou febre alta,
salivação excessiva e perda de apetite. Durante as necropsias, foram
- observadas vesículas ulceradas na cavidade oral e nos cascos dos animais.
Com base nessas lesões macroscópicas, o diagnóstico de febre aftosa foi
confirmado, levando à implementação imediata de medidas de contenção e
vacinação.
- Caso
2: Encefalomielite Equina Leste (EEE) em Equinos: Um cavalo
de 5 anos foi encontrado com sinais de ataxia e paralisia nas patas
traseiras. A necropsia revelou inflamação severa no cérebro e medula
espinhal, com áreas de necrose e edema cerebral. Testes laboratoriais
subsequentes confirmaram a presença do vírus da encefalomielite equina
leste.
- Caso
3: Arterite Viral Equina (EVA) em Éguas Prenhes: Em uma
fazenda de criação de cavalos, várias éguas prenhes apresentaram aborto
súbito. Durante as necropsias dos fetos, foram observadas áreas de necrose
no fígado e acúmulo de fluido nos pulmões. As lesões macroscópicas
sugeriram infecção por EVA, o que foi confirmado por exames virológicos.
- Caso
4: BVD em Bovinos Jovens: Vários bezerros apresentaram diarreia severa
e perda de peso. Durante a necropsia, úlceras e erosões foram observadas
no trato gastrointestinal, e os linfonodos estavam aumentados e
inflamados. As lesões foram indicativas de BVD, que foi confirmado por
exames laboratoriais.
Esses casos clínicos
destacam a importância das necropsias e do reconhecimento das lesões
macroscópicas para o diagnóstico correto de doenças virais em ruminantes e
equinos. A aplicação de medidas rápidas e eficazes pode ajudar a controlar
surtos e evitar perdas significativas.
Doenças Bacterianas e Fúngicas
Lesões Macroscópicas Causadas por Infecções
Bacterianas em Ruminantes
As infecções bacterianas em
ruminantes podem causar uma ampla variedade de lesões macroscópicas,
afetando vários sistemas corporais. As infecções bacterianas são frequentemente
graves e, quando não tratadas, podem ser fatais. Algumas das principais
infecções bacterianas que resultam em lesões macroscópicas incluem:
- Brucelose: A
brucelose bovina, causada pela bactéria Brucella abortus, resulta
em lesões no trato reprodutivo, incluindo aborto em vacas prenhes.
Macroscopicamente, o útero pode apresentar áreas de inflamação severa, com
a presença de exsudato purulento. Os fetos abortados frequentemente exibem
lesões macroscópicas no fígado, como áreas de necrose focal, e em casos
crônicos, o útero pode apresentar fibrose.
- Actinobacilose
-
(Língua de Madeira): Essa infecção bacteriana causada por Actinobacillus lignieresii
resulta em uma lesão característica na língua dos ruminantes, onde o
tecido se torna firme e fibroso. Macroscopicamente, a língua pode exibir
áreas de inflamação e fibrose, tornando-a rígida e incapaz de se
movimentar adequadamente. Além disso, podem ser observadas áreas de
abscessos no local da infecção.
- Carbúnculo
Sintomático: Causada por Clostridium chauvoei, essa infecção em bovinos
resulta em lesões macroscópicas no tecido muscular. Áreas de necrose
gasosa podem ser observadas nos músculos afetados, com acúmulo de bolhas
de gás e exsudato hemorrágico. A pele sobre as áreas afetadas pode parecer
esponjosa ao toque, e há um odor característico de necrose tecidual.
- Tuberculose
Bovina: A tuberculose bovina, causada por Mycobacterium bovis,
provoca a formação de lesões granulomatosas nos pulmões, linfonodos e
outros órgãos. Macroscopicamente, os granulomas aparecem como nódulos
esbranquiçados e firmes, que podem calcificar em estágios avançados. O
fígado, os rins e os linfonodos podem apresentar lesões semelhantes
durante a progressão da doença.
- Mastite
Bacteriana: A mastite em vacas leiteiras é frequentemente causada por
infecções bacterianas como Staphylococcus aureus e Escherichia
coli. Macroscopicamente, a glândula mamária pode estar inchada,
endurecida e apresentar áreas de inflamação purulenta. Em casos severos, a
necrose do tecido mamário pode ser observada, com a presença de exsudato
fibrinoso ou purulento.
Essas lesões
macroscópicas causadas por infecções bacterianas são um indicador valioso
das condições infecciosas e ajudam no diagnóstico rápido e no manejo eficaz das
doenças em ruminantes.
Infecções Fúngicas em Equinos
Embora menos comuns que as
infecções bacterianas, as infecções fúngicas em equinos podem ser graves
e frequentemente estão associadas a um sistema imunológico comprometido ou a
lesões pré-existentes. As lesões macroscópicas causadas por infecções fúngicas
são frequentemente caracterizadas por necrose tecidual e inflamação granulomatosa.
Algumas das principais infecções fúngicas em equinos incluem:
- Pitiose
Equina: Causada por Pythium insidiosum, essa infecção fúngica afeta
principalmente a pele e os tecidos subcutâneos de equinos que vivem em
áreas úmidas. Macroscopicamente, as lesões aparecem como massas
- ulceradas
com tecido de granulação exuberante, muitas vezes contendo corpos amarelos
duros chamados "kunkers". A infecção pode causar inflamação
severa e necrose no local das lesões, tornando o tratamento complicado.
- Aspergilose: Causada
por fungos do gênero Aspergillus, a aspergilose em equinos pode
afetar os pulmões e os seios nasais. Macroscopicamente, as lesões
pulmonares podem incluir áreas de necrose, com a presença de tecido
esbranquiçado ou amarelo devido à infecção fúngica. Nas infecções nasais,
podem ser observadas massas fúngicas escuras nos seios paranasais, com
exsudato purulento e destruição óssea local.
- Candidíase: A
infecção por Candida spp. geralmente ocorre em animais
imunossuprimidos ou após o uso prolongado de antibióticos.
Macroscopicamente, as lesões podem ser vistas na mucosa oral, traqueia e
esôfago, apresentando áreas brancas e esbranquiçadas com placas fúngicas.
Essas lesões são frequentemente associadas a inflamação e ulceração dos
tecidos afetados.
- Histoplasmose: Causada
por Histoplasma capsulatum, essa infecção fúngica pode resultar em
lesões nos pulmões e outros órgãos internos. Macroscopicamente, os pulmões
podem exibir áreas de necrose granulomatosa e inflamação. Outras áreas,
como fígado e baço, também podem ser afetadas, apresentando nódulos
esbranquiçados e firmes.
As infecções fúngicas em
equinos são frequentemente difíceis de tratar e podem ser fatais, especialmente
quando os diagnósticos são tardios. Identificar as lesões macroscópicas
associadas a essas infecções é crucial para o diagnóstico precoce e o manejo
adequado.
Métodos de Diagnóstico para Doenças Bacterianas e
Fúngicas
O diagnóstico de doenças
bacterianas e fúngicas em ruminantes e equinos envolve uma combinação de
observações clínicas, exames laboratoriais e a identificação de lesões
macroscópicas durante a necropsia. Os principais métodos de diagnóstico
incluem:
- Observação
Macroscópica: A observação de lesões macroscópicas durante a necropsia é o
primeiro passo para identificar doenças bacterianas ou fúngicas.
Abscessos, áreas de necrose, inflamação e fibrose são indicativos de
infecções bacterianas, enquanto massas fúngicas, granulomas e ulcerações
sugerem infecções fúngicas.
- Histopatologia: Após a
coleta de amostras de tecidos afetados, a histopatologia permite o exame
microscópico das lesões. Nos casos de
- infecções bacterianas, podem ser
observadas colônias bacterianas e inflamação aguda ou crônica. Nas
infecções fúngicas, o exame histológico pode revelar hifas fúngicas e
células inflamatórias, além de áreas de necrose e fibrose.
- Cultura
Bacteriana e Fúngica: Para confirmar a presença de patógenos, as amostras de tecidos ou
fluidos são cultivadas em meios apropriados para identificar as bactérias
ou fungos envolvidos. Culturas bacterianas podem ser usadas para
identificar patógenos específicos e testar sua sensibilidade a
antibióticos. Culturas fúngicas permitem a identificação precisa dos
fungos causadores da infecção.
- PCR
(Reação em Cadeia da Polimerase): A PCR é uma técnica de biologia molecular
usada para detectar o material genético de bactérias e fungos em amostras
de tecidos ou fluidos. Esse método é altamente sensível e pode identificar
patógenos difíceis de isolar em cultura.
- Testes
Serológicos: Testes de anticorpos são frequentemente usados para identificar
infecções bacterianas crônicas, como brucelose ou tuberculose, em
ruminantes. Esses testes medem a resposta imune do animal à presença de
bactérias ou fungos específicos, permitindo o diagnóstico em estágios
iniciais ou subclínicos da infecção.
A combinação desses métodos
diagnósticos permite a identificação precisa de infecções bacterianas e
fúngicas, possibilitando o tratamento adequado e, em muitos casos, a prevenção
de surtos em rebanhos e manadas.
Doenças Parasíticas
Identificação Macroscópica de Parasitas em Ruminantes
As parasitoses são uma
preocupação significativa na criação de ruminantes, uma vez que diversos
parasitas podem causar lesões macroscópicas que afetam diretamente a
saúde e a produção dos animais. A identificação macroscópica de parasitas e
suas lesões é uma ferramenta importante para o diagnóstico rápido. Alguns dos
parasitas mais comuns em ruminantes incluem:
- Fasciola
hepatica (Fasciolose): Esse trematódeo afeta o fígado de ruminantes,
especialmente bovinos e ovinos. Macroscopicamente, o fígado de animais
infectados pode exibir áreas de necrose e fibrose ao redor dos ductos
biliares, que ficam dilatados. Em infecções crônicas, o fígado adquire uma
textura endurecida, e os parasitas adultos podem ser encontrados nos
ductos biliares.
- Haemonchus
contortus (Haemoncose): Esse nematódeo é um dos principais parasitas de
ovinos e
- caprinos, afetando o abomaso. Macroscopicamente, os parasitas
adultos são visíveis no abomaso, sendo vermelhos e brancos devido à
presença de sangue. O revestimento do abomaso pode estar inflamado e
hemorrágico. Os animais afetados apresentam anemia, edema submandibular
(papada) e perda de peso.
- Oestrus
ovis (Miíase nasal): Esse parasita, também conhecido como "mosca do
nariz", causa miíase nas cavidades nasais de ovinos.
Macroscopicamente, podem ser observadas larvas nos seios nasais e
cavidades nasais, causando inflamação severa, secreção nasal e dificuldade
respiratória.
- Cooperia
spp.: Esses nematódeos são encontrados no intestino delgado de bovinos,
ovinos e caprinos. Embora sejam pequenos e difíceis de ver a olho nu, suas
infecções podem causar diarréia, perda de peso e inflamação do trato
gastrointestinal. O intestino delgado pode estar edemaciado e com lesões
inflamatórias nas infecções graves.
A identificação
macroscópica desses parasitas durante necropsias ou exames de campo é
essencial para o controle adequado das parasitoses, possibilitando a
intervenção rápida e eficaz.
Doenças Parasíticas em Equinos e Suas Lesões
Os equinos também são
suscetíveis a várias parasitoses, que podem causar lesões macroscópicas
significativas em diversos órgãos e tecidos. Algumas das principais doenças
parasíticas em equinos incluem:
- Strongylus
vulgaris (Estrongilose): Esses parasitas são um dos maiores causadores de
danos nos equinos. As larvas migram pelas artérias mesentéricas, causando
lesões nos vasos sanguíneos e trombose. Macroscopicamente, podem ser
observados trombos nas artérias, especialmente na aorta e artéria
mesentérica cranial, que resultam em áreas de infarto no intestino. Isso
pode levar a cólicas graves, que podem ser fatais se não tratadas.
- Parascaris
equorum (Ascaridíase): Esse nematódeo afeta principalmente potros jovens.
Os parasitas adultos podem ser encontrados no intestino delgado, onde
causam obstrução intestinal. Macroscopicamente, os parasitas são grandes e
visíveis a olho nu, com o intestino podendo apresentar inflamação severa.
Nos pulmões, as larvas migratórias podem causar áreas de inflamação e
hemorragia.
- Gasterophilus
spp. (Miíase gástrica): As larvas da mosca Gasterophilus infectam
o trato gastrointestinal dos equinos. Elas se aderem à mucosa do estômago,
causando úlceras e
- inflamação local. Macroscopicamente, podem ser
observadas pequenas larvas presas à parede do estômago, principalmente na
região glandular e próxima ao esfíncter pilórico. Essas lesões podem levar
a desconforto gástrico e cólica.
- Oxyuris
equi (Oxiuríase): Esse parasita do intestino grosso de equinos causa
irritação perianal devido à postura de ovos pelas fêmeas adultas.
Macroscopicamente, podem ser observadas áreas de inflamação e coceira
intensa na região perianal, causando desconforto ao animal.
Essas doenças parasíticas
causam lesões macroscópicas que podem ser identificadas durante exames
de rotina ou necropsias, fornecendo uma base sólida para o diagnóstico e
tratamento.
Controle e Prevenção de Parasitoses
O controle e a prevenção
de parasitoses em ruminantes e equinos são fundamentais para manter a saúde dos
animais e garantir a produtividade. A implementação de medidas eficazes depende
do conhecimento sobre os ciclos de vida dos parasitas e as condições ambientais
que favorecem sua propagação. Algumas das principais estratégias incluem:
- Vermifugação
Regular: A administração periódica de anti-helmínticos é uma das principais
formas de controle de parasitoses em ruminantes e equinos. No entanto, o
uso adequado desses medicamentos é crucial para evitar a resistência dos
parasitas. Rotacionar diferentes classes de anti-helmínticos e realizar
exames de fezes para determinar a necessidade de tratamento são
estratégias eficazes para reduzir a resistência.
- Manejo
de Pastagem: A rotação de pastagens é uma técnica eficaz para reduzir a carga
parasitária, uma vez que muitos parasitas completam parte de seus ciclos
de vida no solo. Manter a pastagem limpa, evitar superlotação e permitir
períodos de descanso para a vegetação são práticas que reduzem a exposição
dos animais aos parasitas.
- Saneamento
Ambiental: A higiene das instalações e áreas de confinamento é essencial para
prevenir a disseminação de parasitas, especialmente em ambientes onde os
animais são mantidos em espaços fechados ou semiabertos. A remoção regular
de fezes, a desinfecção de áreas de alimentação e a redução de áreas
úmidas que possam favorecer o desenvolvimento de moscas são medidas
preventivas importantes.
- Exames
de Fezes e Monitoramento: Realizar exames parasitológicos de fezes
regularmente permite monitorar a carga parasitária dos animais e ajustar
-
regularmente permite monitorar a carga parasitária dos animais e ajustar
os programas de vermifugação conforme necessário. O exame de ovos nas
fezes é uma ferramenta eficaz para detectar a presença de parasitas internos
e avaliar a eficácia do tratamento anti-helmíntico.
- Vacinação
(Quando Disponível): Em algumas regiões e para certos parasitas, vacinas podem ser
usadas como parte de programas de controle. Embora a vacinação não seja
comum para a maioria das parasitoses, algumas vacinas estão sendo
desenvolvidas para parasitas específicos em ruminantes.
- Controle
Biológico e Natural: Métodos naturais, como o uso de organismos predadores que se
alimentam de parasitas, estão sendo explorados como uma forma de controle
biológico. Além disso, práticas como a administração de suplementos
alimentares com propriedades antiparasitárias, como plantas medicinais,
também têm ganhado atenção no manejo integrado de parasitoses.
A aplicação dessas
estratégias de controle e prevenção ajuda a reduzir a prevalência de
parasitoses nos rebanhos de ruminantes e manadas de equinos, protegendo a saúde
animal e melhorando o desempenho produtivo.
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